Como deve saber, o mercado automóvel está a fazer um autêntico ‘all-in’ na mobilidade elétrica. Os condutores estão fisgados, e por isso mesmo, agora é apenas uma questão de melhorar autonomias, durabilidades e tempos de carregamento.
É exatamente por isso, que a IEA (International Energy Agency) afirma que até ao final da década, vamos ter mais de 230 milhões de automóveis 100% elétricos nas estradas.
Mas… E as baterias antigas? O que fazer com elas?
Carros Elétricos: É possível transformar baterias velhas, em baterias mais poderosas
Portanto, apesar do facto de os carros elétricos estarem a ganhar muita popularidade, ainda existem alguns problemas a resolver no departamento das baterias. Especialmente na questão do que fazer com elas, quando chegarem ao fim do seu ciclo de vida útil.
Precisamos de uma solução para as baterias “mortas”. Pois bem, ao que tudo indica, ela já existe. Tudo graças a uma nova empresa ‘startup’ sediada em Massachusetts.
Afinal de contas, a Ascend Elements afirma que é capaz de pegar nos componentes das atuais baterias, e produzir novas baterias ainda mais poderosas que as antigas. É algo que pode revolucionar o mercado automóvel, e não só, visto que pelo menos até aqui, ainda não existia uma maneira 100% consensual para reciclagem de baterias, sejam elas baterias de carros, de smartphones, etc…
Entretanto, a Ascend anda a comprar milhares de quilogramas de baterias de iões de lítio, sejam elas de carros, portáteis, smartphones, etc… E desfaze-as completamente. A empresa nem separa as baterias em categorias, é tudo desfeito no mesmo sítio, como se fosse tudo igual.
No fim, tudo se transforma em “massa negra”, como pode ver na imagem.
Uma massa, que num futuro próximo, pode mesmo vir a ser “ouro negro”.
É que este pó é posteriormente utilizado num processo denominado “Hydro-to-Cathode“, em que basicamente são extraídas todas as impuridades.
Desta forma, é possível recuperar quase 100% de todos os materiais necessários para a construção de uma bateria. Materiais, que claro está, incluem metais muito raros como o Cobalto e o Lítio.
Por fim, é possível ajustar a mistura de metais, ao gosto de cada fabricante. Com uma performance superior relativamente ao produto original que entretanto foi reciclado.
Afinal de contas, segundo os responsáveis da empresa, é possível carregar as novas baterias de forma ainda mais rápida (2x ou 3x mais rápido). Além disto, a durabilidade é também maior.
Em suma, estas baterias vão durar 30% mais, conseguem levar com cargas maiores, e podem adicionar mais autonomia aos aparelhos do futuro.
Curiosamente, isto nem é o mais importante… Visto que ao longo dos anos, as lixeiras foram ficando cheias de aparelhos, que por sua vez contam com baterias deste tipo. Baterias que não só representam um perigo de explosão ou incêndio, mas que também são capazes de poluir os nossos solos.
Isto é uma excelente notícia!
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