Anda louco com a subida dos combustíveis? Pois bem, no mundo da mobilidade elétrica, as coisas não estão muito melhores. Carregar um carro elétrico na rede pública está cada vez mais caro, e ao que tudo indica, é uma tendência que veio para ficar.
Carros elétricos compensam! Mas só se carregar em casa
Portanto, logo a partir do fim do verão de 2021, foi possível começar a ver um aumento no custo da eletricidade e ademais taxas em cada carregamento. Pouco tempo depois, no final de 2021, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgou as novas tarifas da Entidade Gestora da Mobilidade Elétrica (EGME), a Mobi.e, para 2022. Claro, o alarme tocou para os utilizadores de automóveis elétricos! No entanto, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática decidiu anular o aumento, compensando-o através de um desconto, nas faturas dos utilizadores de carros elétricos, tudo pago pelo Fundo Ambiental.
Mas os aumentos continuam! Especialmente agora em 2022, que a grande maioria dos comercializadores atualizou a sua tabela de preços.
Ainda assim, comprar um elétrico é ainda o caminho a seguir! Mas tem de ter a plena noção que a compra só irá valer a pena, se conseguir carregar em casa. Seja a partir do carregador incluído com a compra do automóvel, ou através de uma WallBox.
Entretanto, para clarificar os custos deste tipo de automóvel, a Deco Proteste fez uma análise muito interessante, como pode ver em baixo.
Se quiser ter ideia dos custos relacionados com o carregamento de um automóvel elétrico num posto de carregamento público (18 kWh a 22 kW), é assim que se dividem as despesas:
Como pode ver, mais ou menos metade da fatura pertence a tarifas e a impostos, enquanto o resto é apenas a eletricidade propriamente dita. Curiosamente, um caso muito similar ao que já acontece na comercialização de gasolina e gasóleo, em que ~60% do preço é imposto.
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