Um carregamento de carros eléctricos chineses dirige-se para o Ocidente, com o objetivo de conquistar o mercados europeu. Isto pode significar uma verdadeira dor de cabeça para os outros fabricantes de elétricos. Transportados no gigantesco cargueiro BYD Explorer, os 7000 veículos eléctricos poderão desencadear uma onda de domínio da produção chinesa a nível mundial, bem como provocar guerras comerciais.
Carros elétricos chineses vão inundar o mercado europeu!
Os EUA já impuseram direitos aduaneiros de 27,5% sobre as importações de automóveis eléctricos chineses e a UE está a ponderar seguir o exemplo.
“Os mercados mundiais estão agora inundados de carros eléctricos chineses mais baratos”, afirmou Ursula Von der Leyen ao Parlamento Europeu.
A BYD também superou o Ocidente na sua decisão de encomendar os seus próprios transportadores de automóveis “roll-on-roll-off” (RoRo), os primeiros do seu género.
Normalmente, os fabricantes de automóveis recorrem a grandes empresas de transporte marítimo internacional para transportar as suas mercadorias, mas a BYD estava preocupada com o facto de haver demasiada procura em comparação com as opções de transporte partilhadas, pelo que decidiu criar a sua própria empresa.
No entanto, o que impede a empresa de dominar o mundo é ultrapassar a política interna da UE.
Os governos estão preocupados com o facto de as suas próprias indústrias automóveis serem ofuscadas pelo afluxo de empresas chinesas. Na prática estão a vencer em termos de preço e velocidade de produção.
No ano passado, Von der Leyen anunciou a abertura de um inquérito formal para averiguar se devem ser aplicados impostos sobre as importações.
Pequim rejeitou a ameaça de tarifas como sendo uma reação exagerada da UE, afirmando que a sua própria quota de mercado ainda é baixa.
A China também detém o poder devido ao seu domínio sobre a produção dos materiais necessários para construir o veículo. A Europa poderia limitar a venda de automóveis eléctricos orientais, mas teria de pagar à China para obter os recursos necessários para fabricar os veículos.
Entretanto o principal problema que a China enfrenta é a provável relutância do cliente em comprar um carro de uma marca com a qual não está familiarizado, como a BYD.
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