Os carros elétricos equipados com uma bateria de grande capacidade, são apenas uma de muitas soluções que o mundo automóvel tem para o “problema” dos motores a combustão.
Além desta alternativa, que como deve saber tem as suas próprias dificuldades crescentes, como é o problema de vários carros a carregar ao mesmo tempo, cada um deles a puxar pela rede elétrica de cada país, ao mesmo tempo que também é preciso solucionar a escassez de materiais base para a produção de baterias em massa, como é o caso do raro e caro Lítio (que por acaso temos, e muito, em Portugal)… Temos a possibilidade de aposta em carros elétricos a hidrogénio, carros a combustão potenciados por combustíveis sintéticos (que poderia ajudar a manter a atual frota automóvel, e claro, talvez mais interessante que tudo isto, carros que andam a água (salgada).
Aliás, até já existe um automóvel classificado como ‘supercarro’, baseado nesta mesma tecnologia. Abram alas ao Quant 48Volt. (Saiba mais aqui)
Carro elétrico? E que tal um carro a água salgada?
Portanto, estamos a falar do supercarro Quant 48Volt, desenvolvido e produzido pela nanFlowcell, que em vez de gasolina, gasóleo, ou uma gigantesca e pesada bateria, aproveita uma mistura de água salgada que a fabricante chama de bi-ION Electrolyte, para se movimentar no dia a dia.
Na verdade, esta tecnologia até já é conhecida, e até já deu muito que falar. Mas, como isso parece ter sido insuficiente para convencer o mercado, agora tenta impressionar um pouco mais. Consegue adivinhar no quê? Na performance claro está! Como? Através de um roadster 2+2, capaz de oferecer (quase) 1000 quilómetros de autonomia com um único depósito.
Antes de mais nada, esquecendo a autonomia, ou a sua performance pura e dura, é um veículo que não precisa de ficar ligado a um carregador horas a fio. Sim, leu bem. Pode encher o depósito da mesma exata maneira que mete gasolina, ou gasóleo, no seu automóvel atual. Sendo uma alternativa muito interessante à atual tendência, visto que derrota toda a necessidade de criar uma infraestrutura, cara, e a necessitar de manutenção constante, como é a rede de carregamentos elétricos pública.
O que levanta uma questão… Porque será que este tipo de veículo não dá mais que falar?
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