No final de 2021, ficámos a saber que a entidade gestora da rede pública de carregamento de carros elétricos (Mobi.E), foi avisada pela ERSE, que as taxas inerentes a qualquer carregamento teriam de aumentar de forma muito significativa em 2022. Forma muito significativa? Sim, estamos a falar de um aumento muito perto dos 80%.
Sabe porquê? Bem, depois de muitas críticas, foi a própria Mobi.E a emitir com um comunicado para clarificar toda a situação.
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Carregamentos elétricos: Mobi.E tentou defender-se dos aumentos!
Portanto, antes de mais nada, a empresa entende prestar um serviço do interesse público, ao garantir a qualidade de uma rede nacional. Rede essa, com mais de 70 agentes e 56 mil utilizadores. Ora leia:
“A Mobi.E tem vindo a prestar um serviço público muito relevante no processo de desenvolvimento da mobilidade elétrica em Portugal. Muitos desconhecem que sem a Mobi.E não seria possível o acesso universal por parte dos utilizadores às mais de 4.800 tomadas espalhadas pelo país. Ou não teriam acesso à localização de todos os postos de carregamento e ao estado da rede Mobi.E, quer através do website da Mobi.E, quer através das diferentes apps e websites existentes no mercado.”
“O Regulamento de Mobilidade Elétrica prevê a cobrança de tarifas (“tarifas EGME”) que permitam cobrir, sem qualquer margem financeira, os custos com estes serviços, aplicadas a Comercializadores (“CEMEs”), Operadores (“OPCs”) e Detentores de Pontos de Carregamento (“DPCs”).”
“Estes custos são validados pela ERSE, no âmbito do processo de fixação anual desta tarifa. As tarifas EGME não têm aplicação direta aos UVE, mas sim aos CEME e OPC, que, consequentemente, a tendem a refletir nos tarifários que praticam”.
Conhece o papel fundamental da Mobi.E?
“Face às dúvidas que muitos têm acerca do papel fundamental da Mobi.E. E ao facto de não ter sido tornado público o contraditório exercido pela Mobi.E no processo de fixação das tarifas deste ano. Esta entende ser do interesse público prestar o presente esclarecimento, de forma a que não subsista qualquer dúvida sobre a ação discreta, mas essencial, que desempenha, diariamente. Na defesa dos mais de 70 agentes de mercado e dos mais de 56 mil utilizadores que já aderiram à rede.
“Entretanto, ao tomar conhecimento da decisão da ERSE, publicada no passado dia 15 de dezembro, e criticada publicamente, quer pela generalidade dos agentes de mercado, quer pelos utilizadores.
A Mobi.E concentrou, desde então, os seus esforços na procura de uma solução razoável e exequível. Isto, no pouco tempo disponível até à entrada em vigor das novas tarifas EGME”.
“A MOBI.E vem, assim, expressar publicamente o seu regozijo pela publicação do despacho do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, de 30/12/2021.” (Link)
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Satisfeito com a ajuda estatal? Ou preferia uma rede mais ‘clara’, no que toca aos carregamentos de um carro elétrico? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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