Há alguns dias atrás, noticiámos que os carregamentos iriam ficar mais caros. Tudo devido a um aumento muito significativo nas tarifas da EGME – Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica, ou seja, a Mobi.e.
Pois bem, o estado já veio anunciar que estudou o assunto e vai compensar os utilizadores por este mesmo aumento. Fazendo assim com que os preços dos carregamentos se mantenham inalterados em 2022.
O anúncio foi feito ontem, pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática.
Carregamentos de carros elétricos vão ficar mais caros. Mas vamos ter ajuda
Portanto, a tarifa EGME fixada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) vai subir uns incríveis 79% a partir do dia 1 de Janeiro. Para cerca de 0.30€ por carregamento. Aumento que já foi fortemente criticado por várias entidades do setor.
No entanto, o Governo já veio anunciar que o Fundo Ambiental vai financiar os utilizadores de carros elétricos, compensando-os pelo aumento das tarefas determinadas pela Entidade Reguladora.
Em suma, o objetivo é pagar em 2022, o que se paga agora em 2021.
Porquê a ajuda estatal?
Segundo João Pedro Matos Fernandes:
“Este é um apoio para um setor emergente, de reduzida dimensão, mas determinante para Portugal atingir os objetivos a que se vinculou. Assim, na atual conjuntura de incerteza na evolução da tarifa de energia no setor elétrico, importa manter alguma estabilidade nos preços de carregamento na rede de mobilidade elétrica nacional, através de um apoio aos utilizadores de veículos elétricos que ajude a promover a adoção deste tipo de veículos”
Esta ajuda resolve o problema do preço de carregamento?
Não. É preciso mudar a forma como todo o sistema de carregamento funciona em solo Nacional. É preciso voltar a meter os híbridos ligados aos postos, e é preciso continuar a apostar numa mobilidade sustentada, para atingir os objetivos propostos nos últimos tempos.
Portugal pode, e deve, ser um exemplo na mobilidade elétrica.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Será isto a solução? E em 2023? Como é que vai ser? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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