É inegável que existe um incrível potencial no mundo da Realidade Virtual e Realidade Aumentada, seja no lado dos videojogos, no consumo de conteúdo multimédia como séries ou filmes, ou até no lado empresarial.
Porém, a taxa de adoção deste tipo de equipamento continua extremamente baixa porque vamos ser muito honestos… Além de cara, a coisa ainda parece estar num qualquer periodo de teste Beta. Isto em vez de parecer um produto finalizado e pronto a lançar.
Uma das grandes razões para tudo isto está no facto de ainda termos de lidar com fios, de forma a ligar o capacete a uma consola, PC ou telemóvel. Isto faz algum sentido? Bem, temos finalmente uma resposta para o problema.
A FCC decidiu aprovar o já antigo pedido de libertação de parte do espetro 6GHz para comunicação Wi-Fi super rápida entre este tipo de aparelhos.
Capacetes AR e VR vão ficar finalmente interessantes!
Pois bem, em poucas palavras, a FCC decidiu finalmente aprovar um pedido já com quase 4 anos de idade, para abrir parte do espetro de 6GHz para tethering WiFi ultra rápido. A proposta deverá ainda passar por outros obstáculos, mas depois da aprovação inicial da FCC, é muito improvável que não vá em frente.
A aceitação da proposta vai permitir aos fabricantes desenvolver produtos de realidade virtual e realidade aumentada um poucos mais evoluidos, que claro está, os utilizadores vão ter mais vontade e facilidade em usar no dia-a-dia.
Mais concretamente, esta aprovação permite que o equipamento VLP (very low power–short-range tethering) utilize cerca de 850 MHz da banda de 6 GHz, que a FCC expandiu e abriu para utilização em abril de 2020 para routers WiFi e dispositivos clientes como telemóveis e computadores portáteis. A decisão permitirá um uso limitado de alta potência, desde que seja geofenced.
Entretanto, caso não saiba, várias empresas, incluindo a Apple, a Google, a Meta e até a Microsoft, solicitaram à FCC um pedaço do espetro super-rápido em 2019. As quatro grandes empresas têm dispositivos actuais e planos para dispositivos superiores para o futuro, que precisam de inovar na componente da conectividade sem fios.
Em suma, a evolução está à nossa frente, mas será o suficiente para dar o “boost” que este tipo de aparelho precisa? É preciso mais inovação? Mais performance? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.