Ao que tudo indica, segundo a estratégia atual, a Canon vai terminar o desenvolvimento e produção das suas câmeras DSLR, topo de gama, algures nos próximos anos. Afinal, segundo as mais recentes informações, a EOS-1D X Mark III, lançada em Janeiro de 2020, é mesmo o último modelo de uma das mais conceituadas gamas do mercado.
Será o início do fim? O smartphone e as câmeras mirrorless mataram mesmo o mundo das câmeras dedicadas?
Canon: Início do fim? Smartphone matou as câmeras DSLR?
Portanto, segundo o CanonRumors, que por sua vez aponta para uma entrevista que o presidente e CEO da Canon, deu esta semana, a um meio Japonês… O mercado que anteriormente era dominado pelas câmeras DSLR, está agora a abrir os braços às câmeras topo de gama mirrorless. Ora leia:
“As necessidades do mercado estão a mudar, rapidamente, para as câmeras mirrorless. Por isso, também nos estamos a adaptar a essa realidade.”
Na mesma entrevista, podemos ler que a Mark III é de facto, o último modelo da Canon dentro da gama EOS-1. Uma jogada que significa o fim da aposta nas câmeras DSRL, em favor dos modelos mirrorless.
Mas o fim não é para já!
A aposta nas gamas mais altas pode estar por um fio. Mas tudo isto não significa, ainda, o fim das câmeras DSRL. Afinal de contas, a Canon está a planear continuar a lançar modelos de gama baixa e gama média, especialmente para o mercado Europeu e Norte Americano.
Uma coisa é certa! O mercado fotográfico mudou muito com a evolução do smartphone!
Hoje em dia, o consumidor que provavelmente se sentiria atraído por uma câmera dedicada de entrada de gama, ou de gama média, vai acabar por se contentar com o seu smartphone. Especialmente se estivermos a falar de um modelo de gama média ou gama alta, que nos tempos que correm, oferece uma qualidade de captura de imagem simplesmente fantástica, e quase inacreditável, se formos olhar para os smartphones de há 7 ou 8 anos atrás.
O que claro está, meteu as grandes fabricantes de câmeras a lutar pela sua própria vida! Focando-se cada vez mais nas gamas mais altas, onde ainda existe muita procura, e as margens são mais altas.
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