Está no escritório e o seu colega de trabalho boceja. Apesar de não se sentir sonolento e de não ter tido vontade de bocejar antes, de repente tem. É verdade que os bocejos são contagiosos? Na verdade, sim o que pode ser uma surpresa para muitas pessoas.
Atenção: afinal os bocejos são mesmo contagiosos!
Já ouvimos muitas pessoas dizerem que parecem que os bocejos de pegam e na realidade pegam-se mesmo. Curiosamente a contagiosidade dos bocejos deve-se provavelmente a uma ligação empática que os adultos sentem em relação aos outros. O fenómeno é conhecido como ecofenómeno.
Portanto, sim, os bocejos são contagiosos, mas o porquê é um pouco mais complicado do que sentir essa ligação empática com outra pessoa. A explicação é um pouco científica. De acordo com os especialistas o bocejo desencadeia “neurónios-espelho” que são ativados depois de vermos alguém bocejar e nos incentivam a imitá-lo.
É um facto curioso mas a verdade é que é impossível resistir porque o nosso cérebro não o permite. Além disso, quando alguém tem uma forte ligação social ou emocional com alguém – como um membro da família ou o melhor amigo – é mais provável que boceje devido a essa ligação empática.
No entanto, nem todas as pessoas têm este reflexo. As pessoas com perturbações do espetro do autismo ou com doenças que alteram o desenvolvimento social têm menos probabilidades de bocejar. O mesmo acontece com as crianças cujos cérebros ainda estão a desenvolver ligações psicossociais.
Da próxima vez que estiver a jantar com a família ou sentado ao lado do seu melhor amigo do escritório e alguém bocejar, é provável que sinta um bocejo. Entretanto não fique preocupado e saiba que é totalmente natural. Ou seja, não está a inventar tudo na sua cabeça.
É sem dúvida daquelas curiosidades interessantes e a que vale a pena darmos alguma atenção.
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