Bigster: A Dacia quer crescer! Em vários sentidos!

Como já deve ter percebido se porventura está atento ao mundo automóvel, a Dacia de 2024 não é a mesma Dacia de “antigamente”.

Sim, ainda é uma fabricante muito focada na qualidade-preço, porque esse é, e deverá continuar a ser, a parte mais importante da sua identidade aos olhos dos consumidores, e aos olhos da própria Renault.

Mas, a Dacia tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, e se o novo Duster não serviu de prova, pode sempre olhar para este novo Bigster, o primeiro automóvel do segmento C da fabricante Romena.

Vamos por partes?

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Bigster: A Dacia quer crescer! Em vários sentidos!

Portanto, estamos a falar de um novo automóvel dentro do segmento C-SUV, com 5 lugares (e não 7 como alguns rumores fizeram acreditar), que chega ao mercado para tentar elevar um pouco mais a Dacia naquilo que é a qualidade pura e dura.

Por isso, o Bigster aparece com mais estilo, um design que continua direto ao essencial, com muita robustez e espaço à mistura, mas também com muito mais atenção ao detalhe.

Afinal, apesar da promessa da Dacia do Bigster não ultrapassar os 25 mil euros na versão a combustão, e 30 mil na versão híbrida, aqui já estamos a falar de um carro que… É muito mais carro!

• Nota: Atenção! Devido à forma como a fiscalidade Portuguesa funciona, que por sua vez acaba quase sempre por sempre castigar cilindradas mais altas, em vez de ter em conta a eficiência da motorização. É muito provável que os preços sejam mais altos por cá.

Já temos uma porta da bagageira elétrica, mais tecnologia, isolamento acústico otimizado, ar condicionado de duas zonas, sistema de som em um outro nível, etc… Este é o carro mais Dacia, e ao mesmo tempo, menos Dacia de sempre

Bigster – O que é isto?

Tal como foi anunciado no plano estratégico Renaulution, em janeiro de 2021, a Dacia pretende reforçar ainda mais a sua posição no segmento C.

Aqui vale a pena salientar que a Dacia já é a marca líder do segmento B na Europa, mas quer agora procurar aumentar a sua oferta no segmento C-SUV, com o Bigster, um automóvel totalmente novo que ilustra os valores da Dacia de antigamente – Essencial, Eco-Smart, Robusto e Outdoor, isto ao mesmo tempo que tenta chegar a outras alturas.

Ou seja, o Novo Bigster foi concebido de acordo com as necessidades específicas de um mercado em constante crescimento. Ou melhor, é um Dacia a sério, num segmento com outro tipo de exigência.

• Nota 2: A Dacia promete dois outros automóveis para o seu futuro! Dentro desta mentalidade.

Motorizações

Hybrid 155

• O Dacia Bigster é o primeiro modelo do Grupo Renault a receber a nova motorização HYBRID 155, que combina um motor a gasolina de 4 cilindros com 107 cv, dois motores elétricos (um motor de 50 cv e um motor de arranque/gerador de alta tensão), uma bateria de 1,2 kWh (230V) e uma caixa de velocidades automática elétrica.

TCe 140

• Um primeiro nível de eletrificação que combina um motor a gasolina com 1,2 litros, 3 cilindros e turbo, baseado no ciclo Miller (eficiência otimizada e perdas por bombagem reduzidas), com um sistema mild hybrid de 48V e uma caixa manual de 6 velocidades.

ECO-G 140

• Um sistema mild hybrid de 48V que apoia o motor turbo de 1,2 litros e 3 cilindros, quer funcione a gasolina ou a GPL. A travagem regenerativa também recarrega a bateria de 0,8 kWh, num processo totalmente transparente para o condutor.

  Funcionando a GPL, o Novo Bigster ECO-G 140 emite, em média, menos 10% de CO2 do que um motor a gasolina não híbrido equivalente. Com dois depósitos que contêm um total de 99 litros de combustível (50 litros de gasolina e 49 litros de GPL), tem uma autonomia de até 1450 km. Instalado sob o piso da bagageira, o depósito de GPL não tem qualquer impacto no espaço de carga. Um interruptor no painel de instrumentos permite uma transição rápida de um tipo de combustível para o outro.

TCe 130 4×4

• Sistema de tração integral associado a uma caixa manual de 6 velocidades e um sistema mild hybrid de 48V para maximizar a eficiência. Este sistema híbrido apoia o motor turbo de 1,2 litros e 3 cilindros durante o arranque e a aceleração. Reduzindo o consumo de combustível e as emissões de CO2. Como nos sistemas mild hybrid já referidos, a travagem regenerativa recarrega a bateria de 0,8 kWh num processo totalmente transparente para o condutor.

Vale a pena? 

É uma proposta aliciante que vai esbarrar na reputação “low-cost” que a Dacia ainda tem em cima de si. Mas, antes de saber se vale a pena, temos de ter uma ideia do preço em Portugal. Talvez mais importante que isso, claro, temos de dar umas voltas neste carro.