Há alguns dias atrás, noticiámos que a Comissão Europeia quer mudar as regras do jogo, no que às baterias diz respeito. Algo que faz algum sentido, visto que a bateria é muitas das vezes, mais que o processador ou a quantidade de memória, o fator determinante para a troca de um aparelho, por um outro mais recente.
Antigamente isto não era um problema, porque era perfeitamente possível mudar a bateria de um smartphone, em pouco mais de 10 segundos. Mas, hoje em dia, com os designs de alumínio e vidro, tudo completamente selado, a coisa é tudo mesmo fácil, ou barata. Sendo exatamente por isso que a UE vai ter de voltar a interceder, para que as fabricantes mudem a forma como mudam as coisas.
Desta vez, a visada não é apenas a Apple, mas sim todas as fabricantes de aparelhos móveis, sejam estes smartphones, portáteis, ou smartwatches.
Baterias Removíveis? Não. Isso é um sonho impossível. Mas as coisas vão mudar!
Portanto, hoje em dia, trocar uma bateria é um ato tão chato, e na maioria das vezes tão caro, que os utilizadores acabam pura e simplesmente por trocar de telemóvel/portátil/smartwatch, etc… Isto é horrível para a sustentabilidade que muitos órgãos estão a tentar alcançar.
Por isso, a UE quer baterias mais fáceis de remover e trocar, e claro, mais informação para os consumidores. A Apple, e restantes fabricantes, têm 3.5 anos para se adaptarem à nova legislação.
Mas… Acredita mesmo numa bateria removível? Como antigamente? Tenho muita dificuldade em acreditar num regresso dessa especificidade. Contudo, estou à espera de melhorias no compartimento da bateria, que mesmo com algum engenho à mistura, facilite de forma significativa o processo de troca de bateria. Além disso, também acredito num sistema em que seja possível comprar componentes diretamente à marca, ou a outras fabricantes OEM.
As coisas estão mesmo a mudar. Para melhor? Só o tempo o dirá.
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