Como é completamente normal, e até um pouco irritante, já deve ter ouvido a mítica frase “Isso dos elétricos a bateria tem os dias contados. O futuro é o hidrogénio!“. Porém, verdade seja dita, o investimento que está a ser feito tanto por fabricantes, como por entidades governamentais, em baterias e postos de carregamento não é de todo por acaso.
Ainda assim, se não está convencido e quer uma explicação um pouco superior, nada melhor que olhar para a Audi, que fez o favor, com gráficos, percentagens, e tudo o mais.
Bateria vs Hidrogénio: Audi explica a aposta nos carros elétricos
Portanto, tal e qual como qualquer fã do mundo da mobilidade elétrica, a Audi também está farta de ouvir falar do hidrogénio no mundo automóvel. Pois bem, isto não é aposta, e provavelmente nunca vai ser, pelo menos não em automóveis ligeiros de passageiros ou de mercadoria, porque não é um uso eficiente dos recursos energéticos.
Um carro elétrico, equipado com uma bateria, é 3x mais eficiente comparativamente a um carro baseado numa célula de combustível (hidrogénio). Tudo porque desde a sua produção, até à chegada ao depósito de “combustível” do automóvel, o hidrogénio perde grande parte do seu potencial.
Como comparativo, o hidrogénio chega ao motor com apenas 22% do seu potencial, isto enquanto a energia elétrica chega com quase três quartos do seu potencial máximo (73%). É uma forma muito eficiente de utilizar recursos, e de ser sustentável.
Obviamente que existem outros desafios, nomeadamente na produção, manutenção, e reciclagem das baterias. Mas a Audi afirma que também estão a ser feitos investimentos nesse sentido. A revolução elétrica ainda está muito no seu início, mas em termos de potencial, a alternativa hidrogénio não lhe rouba nada.
Acha que este é mesmo o futuro? Ou a bateria ainda tem muito para evoluir? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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