Um asteróide em forma de crânio que passou perto do nosso planeta há três anos, está de volta e logo a seguir ao Halloween.
A grande abóbora ou a grande caveira?
Batizado com o nome de “A Grande Abóbora” por oficiais da NASA, o asteróide 2015 TB14 vai passar a cerca de 34 milhões de kms do nosso planeta no dia 11 de Novembro.
Apesar de isto parecer uma grande distância não é bem assim. Em termos espaciais é algo relativamente perto. Na prática representa um quarto da distância entre a terra e o sol.
Com cerca de 600 metros de diâmetro, passou pela terra no dia 31 de Outubro de 2015. A distância foi mais ou menos a mesma.
Um facto interessante é que quando este cometa passou perto da Terra alguma imprensa estrangeira chamou-o de “cometa morto”, devido à sua aparência sinistra.
Um cometa morto mas vestido com um fato de caveira
Na altura uma cientista da NASA afirmou que os dados indicavam que o objeto seria um comenta morto, mas vestido com um fato de caveira, fazendo a alusão ao Halloween.
O TB145 é classificado como potencialmente perigoso devido ao seu tamanho e proximidade com a Terra. No entanto, os astrónomos que têm vindo a acompanhar a sua trajetória, dizem que não qualquer hipótese de colisão.
Depois desta passagem em 2018, a próxima não vai ocorrer antes de 2088.
Têm sido, de facto, muitos os asteróides que têm passado pela Terra.
Estávamos em Maio quando um asteróide – conhecido como 2010 WC9 – passou a cerca de 200 mil kms do nosso planeta e tinha cerca de 130 metros de diâmetro. Na prática foi um dos maiores asteróides que já passou mais perto do nosso planeta.
Este Asteróide que tem o nome de código 2010 A WC9, como o próprio nome deixa adivinhar, foi identificado pela primeira vez em 2010. No entanto, os cientistas só o conseguiram observar durante um mês, não tendo na altura conseguido obter dados suficientes para ficarem a saber quando regressaria.
Inicialmente, os cientistas não tinham certeza se poderia representar, ou não, um perigo. No entanto a possibilidade de impacto foi excluída pelos cientistas e isto continua a ser uma verdade para os próximos 100 anos.
Imagem: José Antonio Peñas/SINC
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