Asteroide que podia atingir a Terra passou despercebido!

Os cientistas admitiram que lhes passou completamente despercebido um enorme asteroide que podia atingir a Terra. De facto, só dois dias depois é que foi descoberto. Designado por 2023 NT1, a rocha espacial de 60 metros de largura passou furtivamente pelo nosso planeta. Isto a 13 de julho sem que ninguém tenha percebido.

Asteroide que podia atingir a Terra passou despercebido!

De facto só se detetou dois dias depois. Altura em que já tinha seguido o seu caminho, por astrónomos da África do Sul que faziam parte do Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (ATLAS).

Entretanto a aproximação do asteroide, a cerca de meio caminho entre a Terra e a Lua, foi ocultada pelo brilho do Sol.

Apesar de o 2023 NT1 não ser suficientemente grande para ser um objeto potencialmente perigoso, o incidente suscitou o receio de que potenciais assassinos do planeta se aproximem através do nosso ângulo morto.

Este incidente segue-se a outro semelhante em 2023, quando um asteróide não detetado caiu sobre a Rússia, provocando uma onda de choque que feriu cerca de 1500 pessoas. Vários edifícios ficaram danificados e vidraças estilhaçaram-se no incidente.

Para combater o problema, a Agência Espacial Europeia está a trabalhar num projeto para eliminar as ameaças que emanam do brilho do Sol.

O resumo da missão diz o seguinte: “Ninguém viu chegar o meteoro de Chelyabinsk de 15 de fevereiro de 2013. Pouco depois do nascer do Sol, num dia de inverno calmo e solarengo, um asteroide de 20 metros atingiu a atmosfera sobre os Montes Urais, na Rússia, a uma velocidade superior a 18 km/s.

“A rocha relativamente pequena aproximou-se da Terra a partir de uma posição muito próxima da direção do Sol, explodindo assim na atmosfera e criando uma onda de choque que danificou milhares de edifícios, partindo janelas e ferindo cerca de 1500 pessoas devido aos estilhaços de vidro. Foi o maior asteroide a atingir a Terra em mais de um século.

“Estatisticamente, asteroides deste tamanho atingem a Terra cerca de uma vez em cada 50-100 anos. Os asteroides maiores são muito menos comuns mas causam muito mais danos. Felizmente, estes são muito mais fáceis de detetar.

Os asteroides são visíveis porque refletem a luz do Sol, que podemos detetar a partir da Terra. No entanto, quanto mais se aproximam do Sol, mais difícil é vê-los. Entretanto os asteroides que atravessam a face do Sol são particularmente difíceis de detetar. Mas da Terra também somos cegos para os asteroides próximos do Sol, uma vez que são ofuscados pelo seu brilho.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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