2017 não foi o ano de excelência para as inovações no campo dos smartphones. No fundo foi um ano marcado pelo aperfeiçoamento de tecnologias mais existentes. Neste campo integram-se as melhorias nas configurações de câmara dupla e nos sensores biométricos com os sistemas de deteção da face e das impressões digitais a ficarem ainda mais rápido (e precisos). No entanto, apesar das “poucas” novidades existiram três tendências que marcaram o ano e que deverão continuar a estar presentes em 2018.
Ecrãs com proporção de 18:9
Até agora a maioria dos smartphones vinha com ecrãs com a proporção de 16: 9. Esta é a proporção standard da maioria dos ecrãs de televisão e por esse motivo fazia sentido que também fosse utilizada nos telemóveis. No entanto, em 2017, a grande moda passou a ser a proporção de 18:9.
Esta tendência começou com o LG G6, que usou a proporção de 18:9 num ecrã de 5,7 polegadas com 2,880 x 1,440 pixéis. Depois deste fabricante, foi a vez da Samsung começar a utilizá-la nos topos de gama Samsung Galaxy S8 e S8 Plus. Posteriormente foi a vez do Note utilizar também essa proporção, assim como o LG V30, o OnePlus 5T e o Huawei Mate 10 Pro.
Posteriormente, também a Google passou a utilizar este novo formato no ecrã de 6 polegadas do Pixel 2 XL. Já o fabricante da maçã foi um pouco mais longe e colocou um ecrã de 5.8 polegadas no iPhone X com uma proporção ainda mais alta de 19:5:9.
Mal ou bem os consumidores aderiram rapidamente a este formato e esta deverá continuar a ser a grande moda em 2018. A grande novidade é que ao invés de estar apenas presente nos topos de gama, deverá chegar aos equipamentos de gama média.
Taxa de atualização de 120 Hz
Existe outra inovação que se centra no ecrã, mas que não é tão comum como a proporção de 18:9. O melhor exemplo desta nova tecnologia é o Razer Phone que suporta uma taxa de atualização de 120 Hz, ao invés dos comuns 60Hz.
A taxa de atualização de um ecrã refere-se à velocidade a que é possível atualizar uma imagem a cada segundo. Em teoria, se um ecrã tiver uma maior taxa de atualização, a imagem deverá ser mais nítida, mesmo quando estiver a deslizar por diferentes conteúdos ou a visualizar vídeos com muito movimento. No Razer Phone, a tecnologia responsável por este feito tem o nome de Ultra Motion e permite uma sincronização do ecrã com a placa gráfica do smartphone, de forma a alterar a taxa de atualização de acordo com o que está a ser executado.
À medida que avançamos para 2018, graças a esta e outras tecnologias, teremos smartphones com melhor suporte para realidade virtual e aumentada. A aposta do Razer Phone numa taxa de atualização mais alta vai levar certamente outros fabricantes a seguirem o mesmo caminho.
Uma nova forma de lidar com os cartões SIM
Seja qual for o vosso smartphone, ainda precisam de um cartão SIM normal para o usarem como telemóvel. No entanto, em 2017 tudo começou a mudar com a tecnologia eSIM que para já está apenas disponível nos Google Pixel 2 e Pixel 2 XL. Na prática, ambos os dispositivos possuem cartões SIM embutidos que não podem ser removidos. A vantagem desta tecnologia é que facilita a mudança de operadora por software.
Em 2018 veremos sem dúvida diversos equipamentos com suporte em paralelo para eSIM e Nano SIM.
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