Se tem um equipamento Android é muito provável que ele seja alimentado por um processador ARM. Importa salientar que empresas como a Qualcomm, a Apple e a Samsung licenciam a tecnologia desta empresa, e como tal, quando a ARM melhora algo, todos nós temos a ganhar. A propósito disto, saibam que a ARM anunciou novas tecnologias de visualização que segundo esta empresa podem garantir uma experiência HDR em qualquer ecrã, ao mesmo tempo que disponibiliza maiores poupanças energéticas e maior desempenho para aplicações de Realidade Virtual.
Na prática, a ARM anunciou três novas tecnologias baseadas na arquitetura “Komeda”, que por seu lado se baseia na antecessora “Cetus”. A nova solução de visualização é composta pelo processador Mali D-71, CoreLink MMU-600 e pelo Assertive Display 5. Dentro destas novidades, as mais importantes são sem dúvida o processador gráfico e a tecnologia Assertive Display 5.
A ARM alega que o Assertive Display 5 tem a capacidade de produzir conteúdos HDR mesmo num ecrã SDR. Claro que será necessário aguardarmos e verificarmos como funciona na prática. Ainda assim, não deixa de ser uma grande promessa. Em paralelo, suporta também HDR10 e HLG (outra tecnologia HDR).
O Assertive Display 5 tem ainda mais truques na manga, como hardware para o modo noturno ou filtragem de luz azul. À semelhança do antecessor, pode também compensar a luz ambiente e melhorar a visibilidade do ecrã, mesmo sob luz solar direta.
Já o novo processador gráfico também não deixa os seus créditos por mãos alheias. Assim, pode lidar com a composição das janelas até 8 camadas, bem como do processamento de imagem. Está otimizado para um funcionamento 4K a 120 frames por segundo, o que o transforma num candidato ideal para a realidade virtual. Juntamente com o CoreLink MMU-600, é mais pequeno e mais rápido, ao mesmo tempo que reduz o consumo de energia e a latência.
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