Muito tem vindo a ser dito acerca da mudança para o USB-C no mundo iPhone em 2023, com a gama iPhone 15. É algo que a Apple se vê obrigada a fazer, após uma diretiva imposta pela União Europeia, no mês de Setembro do ano passado.
É uma obrigação, que claro está, a Apple não achou muita piada, e como tal, tentou fugir onde conseguiu. Daà todos os rumores e ‘leaks’ acerca dos periféricos certificados Apple, devido à possibilidade de a gigante Norte-Americana limitar, ou mesmo bloquear, certas funcionalidades, se não utilizar cabos ou periféricos identificados como suportados. Estamos mais concretamente a falar de uma certificação MFi (made for iPhone).
Porém, o que tem vindo a ser dito acerca dos carregamentos não é bem verdade.
Apple quer limitar o USB-C. Mas o carregamento está safo!
Portanto, antes de mais nada, é preciso ter a noção de que esta estratégia não é de todo uma novidade no ecossistema de produtos Apple. Afinal, a Apple já utiliza este sistema de certificação MFi com os atuais cabos Lightning, de forma a possibilitar acesso à capacidade de carregamento máximo, ou capacidade de transferência de dados, do iPhone.
Como é óbvio, estes cabos MFi são mais caros, porque as fabricantes tiveram de pagar uma taxa de licenciamento à Apple. Algo que a gigante Norte-Americana quer manter, mesmo com a chegada do USB-C ao iPhone!
Porém, na parte do carregamento, a União Europeia foi inteligente. Ao fim e ao cabo, qualquer dispositivo que utilize uma alimentação superior a 5 Volts, e correntes acima de 3 Amperes (potência superior a 15W), tem de suportar o protocolo de carregamento USB Power Delivery.
Em suma, mesmo que a Apple aposte no sistema MFi para os cabos USB-C, no campo da velocidade de carregamento, não há grande coisa que a fabricante possa fazer. Já no campo da transferência de dados, e suporte a periféricos… Bem… Isso é outra conversa.
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