Muitos analistas apontavam para o iPhone 17 como o início da aventura da Apple no mundo dos 2nm. Mas, ao que tudo indica, esse sonho foi adiado para 2026. O processo de produção é obscenamente caro, e a quantidade de chips que a TSMC consegue produzir ainda está muito longe daquilo que a Apple exige.
Apple não quer (já) os 2nm por variadíssimas razões!
Portanto, ao que tudo indica, apesar do facto de a TSMC ser a fabricante de chips de ponta mais avançada à face da terra, e de estar por isso mesmo muito à frente da concorrência, a realidade é que pelo menos por enquanto, as linhas de 2nm ainda estão com taxas de defeito demasiado altas.
Ou seja, da totalidade de chips produzidos, apenas 60% são utilizáveis. Sendo exatamente por isso que a TSMC ainda não aumentou o volume de produção, e é também por isto que a Apple não quer avançar para o negócio do costume, que passa quase sempre pela reserva total da força de produção da gigante de Taiwan, durante um periodo que anda entre os 12 e os 18 meses.
Mas, em 2026, altura do iPhone 18, os níveis de produção vão aumentar em 800%, e como tal, nesta altura, a Apple já poderá avançar para a estratégia do costume. O que claro está, significa que o resto do mercado vai ficar “preso” aos 3nm até pelo menos 2027 ou 2028.
Entretanto, temos de salientar que o processo de 2nm traz um aumento de performance bruto que deverá andar à volta dos 20%, isto enquanto a eficiência deve aumentar entre os 30% e 40%.
O que levanta uma questão… Tendo em conta que os preços vão obviamente aumentar com a passagem para os 2nm. Será que faz sentido continuar andar a correr atrás dos processos mais avançados e mais eficientes da indústria? Os consumidores ligam mesmo a isto? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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