O mundo está em alvoroço com as novas tarifas de Donald Trump, e como seria de esperar, a Apple está no centro das atenções. A razão é simples! A gigante Norte-Americana depende da produção Asiática para continuar a ser a força dominadora do mundo mobile.
Mas… É preciso fazer uma questão… e se a Apple escapar às tarifas? Será que os preços vão manter-se estáveis? A resposta é simples: claro que não!
A Apple vai aumentar os preços. Porquê? Porque pode!
Portanto, caso ainda não tenha percebido, as exceções às tarifas estão a ser feitas à volta da Apple. Ou seja, apesar de tudo aquilo que tem vindo a ser dito, a Apple vai muito provavelmente sair ilesa de toda a situação. O que é normal, porque apesar de não ter grande produção nos Estados Unidos, a Apple é uma das maiores empresas do globo, e como tal, deixa muitos (e bons) impostos nos cofres do governo Norte-Americano.
Mas, esta é também a razão perfeita para fazer aquilo que a gigante da maçã anda a tentar há vários anos. Aumentar o limite máximo daquilo que um iPhone pode custar.
O iPhone mais caro anda nos 1499€ há muito tempo… Há demasiado tempo!
Se há coisa que aprendemos ao longo dos anos com a Apple (e com o mercado em geral), é que todas as desculpas são boas para subir preços. Inflação? Subida. Custos de transporte? Subida. Crise dos chips? Subida. Agora temos uma nova justificação: tarifas, ou até melhor, o medo das tarifas.
Sim, porque mesmo que a Apple consiga negociar exceções ou evitar o impacto direto das tarifas de 145% aplicadas aos produtos vindos da China, o que é muito provável que aconteça, a verdade é que a desculpa já está em cima da mesa.
Mas sabe o pior?
As outras fabricantes vão atrás!
Assim que a Apple aumentar preços, isto vai permitir que todas as fabricantes Android façam o mesmo. Afinal de contas, como deve imaginar, os 1499€ são o teto máximo no lado dos smartphones tradicionais (leia-se “não dobráveis), porque este é o preço que a Apple aplica ao seu topo de gama. Se o iPhone Pro Max aumentar de preço, os Galaxy S da vida vão obviamente atrás.