De acordo com informações divulgadas pela empresa Pixalate e que foram destacadas pelo site AppleInsider os programadores de aplicações Android estão a abandonar as suas apps em massa. A Pixalate considera uma aplicação abandonada quando não é atualizada há dois anos. Desde o primeiro trimestre deste ano até ao segundo trimestre, o número de aplicações abandonadas na Google Play Store aumentou 16%, de 967 mil para 1,1 milhões. Em oposição na Apple App Store, as aplicações abandonadas diminuíram do Q1 para o Q2 deste ano em 29%, passando de 724 mil para 515 mil.
Aplicações Android estão a ser abandonadas. Apple sorri!
Talvez não seja surpresa que 42% das aplicações abandonadas estejam registadas na China e na Rússia. Assim 37% das aplicações para crianças sofreram o mesmo destino. 75.000 na App Store e 81.000 na Play Store. Num dado muito revelador, ao longo de seis meses, houve mais aplicações abandonadas na Google Play Store do que o número de apps que receberam uma atualização. 32% das aplicações ficaram para morrer na Google Play Store durante esse período, em comparação com os 30% que receberam atualizações.
Também interessante é uma estatística que mostra que 23% das aplicações abandonadas não têm uma política de privacidade. Na verdade, as aplicações abandonadas estão em maior risco de ataques. Assim a Apple como a Google preferem expulsar essas aplicações das respetivas lojas de aplicações.
Portanto, se as aplicações que não recebem uma atualização há dois anos estão abandonadas, como se chama a a uma aplicação que não recebe uma atualização há mais de cinco anos? Estas são aplicações “super-abandonadas”. Entretanto um total de 306 mil estão presentes em ambas as lojas de aplicações combinadas. Aquelas que não receberam uma atualização há mais de três anos nas plataformas Android e iOS totalizam 840 mil.
Entretanto durante o segundo trimestre (abril-junho de 2022) a Apple e a Google removeram 592.000 aplicações abandonadas. Mais do dobro das 220.000 removidas durante o primeiro trimestre deste ano.
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