Os jogos antigos davam mais performance às consolas!

Hoje em dia, quando compramos uma consola, sabemos que ela tem aquelas capacidades fixas de processamento, e que por isso mesmo, vai ter um ciclo de vida de mais ou menos 6~8 anos. A única coisa que vai conseguir mudar, de forma a melhorar um pouco a sua performance, ou praticabilidade, é apenas e só a sua capacidade de armazenamento.

Mas, no passado, as coisas não funcionavam assim! Claro que não era possível trocar componentes de uma consola como fazemos no lado dos computadores. Porém, antigamente, era possível adicionar processamento extra aos cartuchos dos jogos, de forma a melhorar a performance de dado projeto, ou até para adicionar funcionalidades completamente novas.

Era assim que as coisas funcionavam no mundo Nintendo, especialmente na altura da SNES (Super Nintendo).

Antigamente, os jogos expandiam as capacidades da consola!

Portanto, de forma muito resumida, com o passar dos anos, e aumento da complexidade de cada jogo, aquilo que podíamos encontrar nos cartuchos de jogos pensados para a SNES, mudou de forma muito significativa.

É exatamente aquilo que pode ver na imagem em cima, e também na imagem em baixo. Um jogo simples iria ter uma “board” simples, enquanto um jogo mais complexo, como Yoshi’s Island poderia contar com um chip de processamento 6x mais poderoso que o CPU original da própria consola, e ainda uma bateria extra para dar espaço ao seu progresso dentro do jogo.

Exemplo do passar do tempo, e aumento de complexidade de cada jogo dentro do cartuxo da Nintendo. Por fora parecem iguais, mas alguns jogos traziam chips de processamento extra extremamente interessantes.

Por vezes, o aumento de processamento era tanto no próprio cartuxo, que era necessário arranjar formas de alimentar os novos chips a partir da própria consola. Daí que alguns destes cartuchos contem com alimentações diferentes, normalmente a partir de pinos extra.

Hoje em dia, isto não é de todo muito comum. Ainda assim, de vez em quando, aparecem projetos de periféricos capazes de trazer processamento próprio. Como foi o início do projeto do PSVR 1, e curiosamente também do PSVR 2. Capacetes VR que supostamente iriam trazer uma “caixinha” extra para mais capacidade de processamento.

Pois bem, ainda se lembra destes tempos? Fazia ideia do aumento da complexidade das ‘boards’ dentro dos cartuchos? Partilhe connosco a sua opinião acerca de todo este assunto na caixa de comentários em baixo.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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