Os sistemas e as aplicações precisam de RAM para funcionar. A quantidade disponível determina quantas aplicações podem ser abertas no smartphone ao mesmo tempo e a rapidez com que vão funcionar. Se olharmos para os smartphones mais baratos, pode ser tentador levarmos para casa um que tem um ecrã interessante e que só custa cerca de 100 Euros. Mas se tiver apenas 1 ou 2GB de RAM o nosso conselho é que fuja dos smartphones Android com essa característica. É que de acordo com os padrões atuais já não é mesmo suficiente.
Android: fuja dos smartphones com esta característica!
Se as características de um smartphone indicarem que a quantidade de RAM é de 2 GB, isto significa que teremos várias limitações. Os serviços de sistema ocupam constantemente parte da RAM. Só são desativados quando o smartphone está desligado. O espaço restante é utilizado para executar e manter aplicações.
Quando lançadas, a aplicação ocupa uma certa parte da “RAM“. Se não for usada, liberta parte da memória, deixando apenas o suficiente para permanecer aberta. Se várias aplicações estiverem abertas, e apenas uma for utilizada, o sistema liberta dados da RAM que não são utilizados para libertar espaço para a aplicação ativa funcionar.
Neste campo os smartphones mais antigos libertam as aplicações que abrem o mais cedo possível. Os novos têm algoritmos “inteligentes” que fazem tudo de acordo com determinados padrões. A ideia é que não existam quaisquer soluços quando o utilizar regressa a uma determinada aplicação.
Mas o que acontece se um smartphone só tiver 1 ou 2GB?
Na realidade muita coisa e não são boas notícias.
Uma versão light do Android
Logo à partida só temos direito a uma versão light do Android. Isto porque um sistema completo ocupava cerca de 80% da memória disponível. O problema é que nem tudo corre muito bem nesta versão light.
Mais tempo a lançar as apps
O lançamento é a parte mais “pesada” da aplicação, que requer mais memória. Num smartphone com 1 ou 2 GB de RAM, novas aplicações serão lançadas lentamente. Isto porque o sistema irá primeiro limitar a atividade ao máximo e carregar os dados já abertos.
As aplicações carregam mais devagar
Uma vez que o sistema liberta os dados de aplicações não reutilizadas, ao mudar de uma para outra, terá de esperar até que carreguem de volta. O browser carregará o conteúdo dos separadores de cada vez, o cliente do correio os emails e o Facebook ou o Twitter novamente o feed de notícias.
Mau também para jogar
Assim um smartphone com 2 GB de memória não é definitivamente para jogos. É que à partida a memória irá toda. Claro que ele até poderá funcionar mas será quase impraticável utilizar o smartphone.
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