(Análise) The Last of Us Part 2: Um título obrigatório!

The Last of Us Part 2 é um dos jogos mais esperados do ano, possivelmente até de sempre! Afinal de contas, a primeira versão foi um sucesso tão grande, que apesar de ter sido lançado para a ‘velhinha’ PlayStation 3, continua a ser um dos jogos mais recomendados para a PS4 (na sua versão Remastered).

Dito isto, na título original, o que agarrou os jogadores foi nada mais nada menos que a história! Uma das melhoras obras de sempre da Naughty Dog, capaz de levar os fãs a um mundo de emoções fortes enquanto seguiam a história improvável de Ellie e Joel.

Uma história que terminou num autêntico ‘cliffhanger’, que claro está, meteu os fãs esfomeados por mais. Pois bem? Está pronto? É que está quase na hora de ficar a saber o que irá acontecer em The Last of Us!



(Análise) The Last of Us Part 2: Um título obrigatório!

last of us

Pois bem, sete anos depois do lançamento do jogo original, e um final que é no fundo um ‘cliffhanger’ terrível para ter de se aguentar tantos anos. É difícil dizer o que os fãs realmente querem do segundo capítulo… Mas uma coisa é certa, a missão do estúdio não se adivinhava nada fácil. Especialmente depois de todos os ‘leaks’ da história, adiamentos no lançamento, e sabe-se lá mais o quê.

Ainda assim, tal como o estúdio garantiu após os ‘leaks’ na Internet, temos aqui um jogo que vale muito a pena, e que nos irá por bem no meio de um turbilhão de emoções. Vai ficar chocado, chateado, talvez até com raiva dos developers. Mas no fim de tudo isto, vai levar outro murro no estômago, que de forma bem curiosa (e provavelmente genial) irá meter tudo no lugar.

O que podemos dizer acerca da história (Sem spoilers)

The Last of Us Part 2 é um jogo genial pelo facto de conseguir aliar uma jogabilidade simplesmente brutal, a gráficos que estão basicamente a meter a minha PS4 Pro a dar tudo o que tem, ao mesmo tempo que entrega uma narrativa impressionante. Na minha opinião, o mais recente jogo da Naughty Dog é a derradeira prova de que o mundo dos jogos já consegue ombrear com Hollywood, nas produção de escalas gigantescas, com a capacidade de fazer passar todos os detalhes de histórias complexas.

No entanto, nem tudo é bom, visto que por vezes é fácil perceber que a equipa por detrás de Last of Us perdeu um pouco o foco. O que na minha opinião acaba por ser normal, tal é a complexidade do enredo do segundo capítulo desta saga.

Dito tudo isto, estamos a falar de um jogo que o irá fazer viver os dilemas de Ellie e seus companheiros! E de forma impressionante, até o irá fazer pensar naquilo que se passa no outro lado da barricada. Afinal de contas, existem sempre dois lados para a mesma moeda. Mas não me vou alongar mais neste tema, para não ‘spoilar’ nada.

A história até aqui

Last of Us Part 2 acontece alguns anos depois do título original, com uma Ellie bastante mais velha, e seguramente mais madura do que a sua idade real poderia indicar no nosso mundo real. Ao fim ao cabo, temos aqui uma autêntica máquina assassina de ‘Infetados’ mas também de humanos. Algo que assumo ser normal num mundo que na verdade… É tudo menos normal.

Dito isto, desta vez vamos poder aproveitar muito mais deste mundo apocalíptico, com cenários de cortar a respiração, e que como disse em cima, muito provavelmente estão a levar o ‘velhinho’ hardware da PS4 ao seu limite. (Por vezes parece que a minha consola vai levantar voo, tal é o barulho do sistema de refrigeração.)

Sim, não é um mundo 100% aberto, visto que não é possível explorar absolutamente tudo. No entanto, o que não faltam são sítios para explorar antes de seguirmos o caminho para andar com a história para a frente. Aliás, aconselho que explore tudo até ao tutano, porque vai precisar de todos os materiais que conseguir encontrar.

Além de tudo isto, não nos podemos esquecer dos vários pedaços de história espalhados pelos cenários, que valem a pena ser vistos e revistos! E claro, os cofres escondidos em várias localizações do mapa com algumas surpresas para o jogador.

Puzzles? Sim, mas há outro tipo de peças a encaixar!

Se por acaso jogou o primeiro jogo, ou na verdade, jogou algum título da Naughty Dog, sabe que Ellie vai ter de resolver vários puzzles ao longo da aventura, nada demasiado complicado, mas que ajuda bastante a mudar a passada de tudo o que está a acontecer à sua volta, permitindo que o jogador respire durante algum tempo, antes de voltar a mergulhar na confusão deste mundo.

Já que falamos de puzzles, provavelmente ainda se lembra de apanhar vários tipos de suplementos ou sucata no primeiro jogo, de forma a conseguir algumas melhorias na personagem principal (Joel). Pois bem, em Last of Us Part 2, vamos ter o regresso desse sistema, desta vez um pouco mais complexo! Com acesso a ramificações, ou até certas habilidades que só irá conseguir adquirir se encontrar os manuais necessários para a aprender. (A exploração é mesmo muito importante!)

É preciso ter inteligência, e ser poupadinho! 

Como a Naughty Dog já avisou, o jogo não oferece muitos recursos. Por isso, não só vai ser preciso ter cuidado com as balas desperdiçadas, como também com os upgrades que são feitos na personagem que está a controlar em dado momento.

Ao fim ao cabo, as armas também podem ser melhoradas, por isso, o jogador vai ter de escolher o que realmente lhe irá completar a sua forma de jogar. Ou seja, é possível adaptar as personagens ao seu estilo de jogo! 

Além de tudo isto, temos ainda a capacidade de fazer kits médicos, setas, minas, etc…

Jogabilidade

A Ellie é uma autêntica máquina demolidora de zombies (e não só…)! Contudo, nem sempre é possível destruir tudo à nossa volta. Mais uma vez, é preciso usar a cabeça, senão quem fica sem cabeça é mesmo a personagem principal.

Como disse em cima, a Ellie está agora mais velha, mais madura… E apesar de nem sempre tomar as melhores decisões, a verdade é que está bem mais mortífera. Afinal, o combate é agora bem mais violento, e na verdade, mais satisfatório! Tudo graças à mecânica de dodge!

Há poucas coisas melhores na vida que fazer dodge ao ataque de um zombie para depois lhe mandar com um facalhão pelas ventas. Contudo, é precisa ter muita calma! Ir ‘all-in’ para cima dos inimigos nem sempre é boa ideia. Por isso é que temos a opção de fazer a coisa mais calma! Eliminando tudo o que está entre nós e o nosso objetivo de uma forma mais lenta, utilizando o também muito satisfatório sistema de stealth.

Como no primeiro jogo, se por acaso não tiver balas nem para matar um cego, pode sempre tentar passar ao lado dos inimigos, utilizando as especificidades do terreno para sua vantagem.

Conclusão

Estes 7 anos, adiamentos e polémicas fizeram muito bem a The Last of Us!

Os gráficos estão a levar o hardware ao limite, a exploração está lá, a jogabilidade dinâmica dependendo do que estamos a fazer também. Em suma, é um jogo super completo, diferente dos normais títulos focados em mundos pós-apocalípticos, sendo uma experiência (outra vez) quase obrigatória! Especialmente se gosta de sentir que está a viver uma história complexa, rica em imprevistos, como tanta vez é a nossa vida no mundo normal.

Nota: 9.5/10

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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