(Análise) The Batman: Como deve imaginar, quando ouvimos falar de filmes com super heróis, hoje em dia, a nossa cabeça vai logo parar ao universo cinematográfico da Marvel (MCU). Afinal de contas, tem sido, de longe, a marca que tem dominado o mercado nos últimos anos, tanto a nível de quantidade de filmes, como também de qualidade (na maior parte). Assim, infelizmente, a DC está num segundo lugar muito distante.
Como seria de esperar, com a Marvel a crescer a olhos vistos, a pressa da DC em desenvolver um universo cinematográfico próprio, fez com que uma marca com tanto potencial acabasse num flop, o que por sua vez fez com que vários atores saíssem, e claro, levou também à desilusão de muitos fãs do Universo.
Pois bem, sabe o que isso quer dizer caro leitor? Reboot!
Portanto, quando as coisas não funcionam? Volta-se à estaca zero. Neste caso estamos a falar do ‘reboot’ de Batman, uma das personagens mais amadas no mundo da BD. Assim, será que é desta, com Robert Pattinson no papel, que vamos voltar a ter um Batman com que nos podemos orgulhar?
A resposta é um estrondoso sim! Admito que quando soube que ia haver mais um reboot do Batman, fiquei extremamente cético. Não só pelo historial da DC, mas pelo facto de não entender a escolha de casting para a personagem principal (Robert Pattinson).
Pois… Felizmente, adoro estar errado.
Como o titulo indica, este filme foca-se praticamente a 90% no Batman, e apenas 10% no Bruce Wayne (a melhor abordagem possível, visto que o próprio considera a versão mascarada como o seu verdadeiro “eu”). Um filme, que felizmente, decide não perder tempo com mais uma versão da sua história de origem.
Isto acaba por dar oportunidade a Robert de trazer Batman à vida de uma forma bastante leal ao source material (tanto em termos de voz como de postura).
Fugindo ao exagero dos filmes do Tim Burton mas também à seriedade extrema da trilogia do Christopher Nolan, encontrando um bom equilíbrio.
Entretanto, a Zöe Kravitz consegue surpreender também com a sua interpretação de Cat Woman, sendo sedutora mas simultaneamente vulnerável (como seria de esperar de uma versão mais jovem da personagem).
Tudo isto funciona! Muito porque tanto Robert como Zöe têm uma ótima química e conseguem replicar bem a famosa dinâmica “Bat and the Cat”
Outro aspeto positivo é sem dúvida o fato, sendo o que até agora mais me faz lembrar a saga de jogos Arkham, em paralelo, é também o mais parecido aos filmes de animação atuais.
The Batman: Conclusão
Em suma, sem entrar em mais detalhes, e não passando qualquer spoil, foram três horas extremamente bem passadas! Que valem sem dúvida o preço do bilhete. Se esta é a qualidade que podemos esperar da DC daqui para a frente, posso dizer que agora sim têm uma oportunidade de igualar a Marvel.
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