Tem um tablet? Quer um tablet? Para quê? É uma questão que tenho na minha mente há muitos e bons anos, e que também me passou pela cabeça, quando a Samsung anunciou o seu primeiro Galaxy Fold, um smartphone que, claro, se transforma num tablet.
Existem várias razões para o tablet quase ter morrido no mundo Android antes do aparecimento do COVID, e apesar de uma bolha de oxigénio, e do regresso de várias fabricantes a este espaço, a verdade é que essas razões continuam a ser válidas, salvo algumas exceções como é o iPad da Apple.
Vamos por partes?
(Análise) Tablets são inúteis, mudem a minha opinião!
Portanto, é inegável que o tablet tem a sua utilidade para alguns casos especiais, seja um criador de conteúdo na internet, ou um pai com miúdos irrequietos que precisam de um pequeno retângulo cheio de tecnologia para sossegarem um bom bocado. Mas, para a grande maioria dos mais comuns dos mortais, o que faz no tablet, pode fazer, quase sempre com mais qualidade, no seu smartphone.
Até porque o seu smartphone está sempre ligado a redes sem fio, isto enquanto, na grande maioria dos casos, os consumidores optam quase sempre por modelos Wi-Fi de um qualquer tablet que pareça interessante. (Porque é mais barato)
O tablet não é, nem nunca foi, e provavelmente nunca será, uma alternativa a um portátil. Especialmente no mundo Android, em que a sua capacidade está muito mais limitada, e na verdade, é mais um brinquedo que outra coisa qualquer. No meu uso, só uso tablet quando vou de viagem para algum lado, para ver séries ou filmes no avião/comboio. Não me serve para absolutamente mais nada.
Mas é possível ligar um teclado e um rato a um tablet!
Ok, mas o meu portátil já tem um teclado e um rato. Ao mesmo tempo que oferece uma experiência de utilização (MUITO) superior.
É mais barato que um portátil! Não… Não é!
Um bom tablet, não é, nem nunca foi, mais barato que um bom portátil. Basta olhar para o melhor tablet do mercado, o iPad Pro M2 Pro (12.9”), que com todos os extras, custa tanto, ou mais, que um MacBook Pro baseado no mesmo processador.
Meus amigos, um tablet é quase sempre um smartphone com um ecrã maior. Se tem alguma utilidade? Claro que sim, especialmente nos tempos da telescola e teletrabalho, em que não era possível arranjar um portátil para todos, e o tablet teve de desenrascar a coisa. Mas nos tempos que correm? O tablet voltou a perder força, e voltou a cair no esquecimento.
Não é por acaso que a Samsung adiou o lançamento dos seus novos tablets, e claro, começámos a ver um novo e renovado foco nas gamas mais baixas, e por isso mesmo, mais amigas da carteira. O tablet é uma espécie de TV portátil e nada mais que isso.
Mas hey… Convençam-me do contrário!
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