(Análise) Samsung Freestyle: Sempre quis um projetor portátil? Pois bem, a Samsung sabe que não está sozinho neste sonho, e por isso mesmo, avançou com o lançamento do Freestyle, um projetor pouco maior que a sua mão, capaz de oferecer uma experiência de TV bem ao estilo da Samsung, e claro, várias funcionalidades smart para lhe facilitar a vida.
Só tem um defeito… O preço! Mas isso não parece estar a ter um grande impacto no sucesso do aparelho. Ao fim ao cabo, até em Portugal, está quase sempre esgotado.
Vamos ver o que vale?
(Análise) Samsung FreeStyle: Um (mini) projetor super smart!
Portanto, o FreeStyle é basicamente um tipo de aparelho feito a pensar numa nova era, com um grande foco no outdoor, ou no ajuntamento de várias pessoas em casas de pessoas conhecidas, em vez de ir para os cafés, bares, restaurantes, etc…
Estamos a falar de um projetor miniatura, capaz de se adaptar a qualquer ambiente, ao mesmo tempo que é também capaz oferecer uma tela capaz de se esticar até às 100 polegadas, com uma resolução bastante satisfatória (Full HD).
Assim, se por ventura quer juntar a sua família depois de 2 anos de pandemia, para uma ‘movie night’ épica, na sua sala, quintal, ou sala de jantar… Tem aqui a solução para ver um filme, um jogo de futebol, ou a sua série favorita para uma saga de ‘Netflix and Chill’.
É apenas um projetor?
Na verdade, é também uma Smart TV em ponto pequeno, ao contar com o mesmo exato sistema operativo que podemos encontrar nas novas QLED e Neo QLED da gigante Sul Coreana Samsung.
A navegação não é exatamente igual, com as TVs a serem mais rápidas e mais fluidas. No entanto, tenho notado melhorias neste aspeto, em todas as atualizações de software feitas ao Freestyle.
Pronto para qualquer situação?
Sim! Este é o grande ponto positivo do projetor Freestyle, visto este chegar ao mercado equipado com vários sensores, de forma a oferecer a melhor qualidade de imagem possível, no tamanho possível, de forma completamente automática, tendo em conta o ambiente em que se encontra.
Basta apontar para onde quer a imagem, e o aparelho faz o resto com a ajuda dos seus sensores. Não precisa de andar a mexer em definições de foco de imagem, trapezoides, etc… É mesmo tudo completamente automático. (Como pode ver em baixo)
Ou seja, se por acaso apenas tem uma parede pequena, não faz mal, basta apontar, que o projetor vai apresentar o formato indicado para o espaço disponível. Como é óbvio, o mesmo acontece se tiver uma parede gigante.
A qualidade de imagem é suficientemente boa?
Na minha opinião sim, desde que tenha a noção daquilo que temos em mãos, na forma de um projetor com um brilho máximo de 550nits e uma resolução nativa de 1080p. Ou seja, se quer 4K ou uma qualidade de imagem comparável a uma Neo QLED, pode esquecer. Mas para o que é, está simplesmente incrível. Até a performance da coluna 360º impressiona, mesmo em ambientes complicados.
Pronto para o Outdoor?
Sim e Não! O Freestyle parece ser brutal para levar nas férias, mas, tem de garantir uma fonte de energia (pode ser uma powerbank capaz de passar 65W de energia), e claro, conectividade Wi-Fi (pode usar o seu telemóvel).
É tudo positivo?
Como deve saber, não existem produtos perfeitos, especialmente na sua primeira geração.
Ainda assim, o Samsung Freestyle é um aparelho extremamente interessante, e na verdade, foi capaz de mudar a minha experiência de consumo de séries e filmes, no meu quarto, onde normalmente nem sequer tenho TV.
Afinal, simplesmente meti o projetor na minha mesa de cabeceira, e ele lá se desenrascou com o espaço na minha parede! Esta foi a parte boa! Agora, na parte negativa, existem alguns problemas na identificação da superfície e espaço disponível que têm mesmo de ser resolvidos.
Mais que uma vez, tinha conseguido o tamanho de tela perfeito, e por alguma razão (talvez uma mosca a passar à frente do sensor), o projetor muda tudo a meio da sessão de ‘cinema’. Felizmente, não é muito difícil pegar no projetor e mudar um pouco a posição para ele voltar a fazer a adaptação de imagem, e provavelmente até é algo que a Samsung pode corrigir através de uma atualização. Mas estar deitado, completamente imerso num filme, e ter de meter pausa, levantar-me, e abanar um bocado o projetor para ele voltar a focar, é chato.
Além disso, temos um outro defeito… O seu preço, que em Portugal, anda pelos 999€.
Ao fim ao cabo, por este preço, já arranja uma TV QLED de qualidade, ou até uma TV OLED de uma certa rival Sul Coreana. Ou seja, é obviamente um projetor que eu adoraria ter ao meu dispor. Mas… 999€? Parece-me caro para o meu uso pessoal, mas, tenho de dar a mão à palmatória, visto que talvez possa ser barato para outro tipo de utilizadores mais entusiastas.
Conclusão
Em suma, o Samsung Freestyle impressiona em várias categorias, sendo na verdade, uma maravilha da engenharia moderna. Consegue imaginar tirar um aparelho super leve, e super pequeno, de uma simples caixa de cartão, e num par de minutos ter uma “TV” de 100 polegadas na parede do seu quarto? É incrível não é?
Mas tudo isto levanta uma questão… Para quem é este produto?
Anda sempre de um lado para o outro, e gosta da ideia de ter um projetor capaz de oferecer alguma qualidade de imagem, e várias potencialidades smart? Bem, não vai encontrar nada melhor que este produto da Samsung.
Especialmente porque não existem complicação no setup, apenas precisa de lhe dar energia, e ele faz o seu trabalho.
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