(Análise) Returnal: Uma boa surpresa para a nova geração

(Análise) Returnal: Apesar dos esforços da Sony de ‘vender’ a ideia de que Returnal é um exclusivo AAA, é inegável que o mais recente projeto do estúdio Housemarque está longe de estar na lista de desejos da grande maioria dos jogadores. Mas em boa verdade, depois de o experimentar, talvez mereça estar!

Afinal de contas, este Returnal é um jogo estranho, com gráficos lindíssimos, uma jogabilidade que na realidade não é muito complexa mas que por vezes é perfeitamente capaz de o fazer sentir toda a ação no ecrã. E além de tudo isto, também é capaz de ser um pouquinho aterrador.

Está preparado para morrer 300 vezes e não ficar chateado? É que em Returnal, morrer faz mesmo parte da sua vida.



(Análise) Returnal: Uma boa surpresa para a nova geração

Portanto, em Returnal, vestimos a pele de uma astronauta de seu nome ‘Selene’. Uma exploradora do espaço que de forma a descobrir a fonte de um estranho sinal alienígena, aterra no estranho planeta Atropos.

Pouco tempo depois, rapidamente encontra um corpo muito similar ao seu, bem como gravações suas, que claro está, a personagem simplesmente não se lembra de ter gravado. Depois de todas estas situações que metem o jogador a questionar-se do que raio se está a passar, rapidamente morremos para um mini-boss demasiado forte para as nossas armas e ‘skills’.

O que acontece a seguir? Voltamos à nave espacial, para um re-início da aventura.

Muito resumidamente, alguma vez viu o filme Edge of Tomorrow com Tom Cruise como ator principal? Se viu, então vai perceber o que se passa neste alegado ciclo interminável de vida e de morte, em que aparentemente, a única maneira de o ‘quebrar’, é mesmo encontrar a origem do tal sinal.

Entretanto, enquanto exploramos o planeta, e tentamos diminuir o número de ciclos, vamos encontrando novas armas, upgrades para a armadura, entre muitas outras coisas. Contudo, de forma bem curiosa, cada vez que morremos, todo o ambiente do planeta muda, bem como os nossos inimigos. Por isso, o nosso gameplay também tem de mudar, sendo sempre cauteloso.

É preciso encontrar um equilíbrio para conseguir dominar Returnal

Enquanto jogamos, temos de estar constantemente a tomar pequenas (mas importantes) decisões. Ou seja, vamos atacar de longe e demorar mais tempo a matar os inimigos, ou vamos para bem perto deles, arriscando recomeçar um novo ciclo? Além de tudo isto, nem tudo o que apanha no mapa pode ser bom para si, visto que alguns ‘chests’ podem trazer avarias para a sua armadura, e cada vez que passa um portão azul, onde possivelmente irá encontra armas mais fortes, pode pode encontrar bosses que lhe irão dar grandes dores de cabeça.

É também preciso ter em conta que todos os ciclos começam com a primeira arma, mas ao longo da aventura irá encontrar shotguns, rifles, etc… Cada arma também possuiu um modo de disparo secundário capaz de fazer mais dano, mas com um cooldown significativamente mais alto. É todo um sistema que o obriga a pensar em todos os seus passos, e grande parte da piada do jogo está mesmo nisto.

Nova geração?

dualsense, PS5

Returnal é um exclusivo Sony PlayStation 5, como tal, já traz suporte a muitas das potencialidades de nova geração da consola da Sony. Assim, tal como Astro Playroom antes de si, temos um aproveitamento sério das funcionalidades de haptic feedback e adaptative triggers.

Como exemplo de tudo isto, algumas armas podem disparar mais rapidamente ou mais lentamente, consoante a forma como carrega no botão de disparo. Sendo também possível sentir a queda de chuva ou tremores de terra no comando.

Além de tudo isto, em conjunto com o 3D Audio, é possível perceber se irá acontecer algo à nossa volta, num mundo que claro está, é sempre diferente de cada vez que morremos e voltamos. Ou seja, é preciso estar muito atento ao comando.

Em termos de qualidade gráfica, temos um jogo a correr em 4K e a 60 FPS, sem qualquer dificuldade ou soluço, mesmo com Ray Tracing ligado. Tudo com um ambiente bonito, mas talvez mais importante que isto… Vivo! Temos selva, ruinas, desertos, bem como outros locais super interessantes, e cheios de detalhe! É algo que de certa forma, mostra um pouco do potencial da consola de nova geração da Sony, que nem há 6 meses está no mercado.

Conclusão

Returnal é tudo menos fácil. É um jogo que o irá irritar, que o irá fazer desistir, mas que por alguma razão, também é capaz de o agarrar e puxar de volta com os seus ‘tentáculos’. Muito resumidamente, é um jogo fora da caixa, ou seja, muito diferente de tantos outros jogos mais mainstream, que pede muito ao jogador, mas que também é capaz de oferecer muito em termos de diversão e horas de jogatana.


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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!
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