(Análise – PS5) Devil May Cry 5 Special Edition: É mesmo especial?

(Análise – PS5) Devil May Cry 5 Special Edition: Como já é normal, mesmo depois de a Capcom afirmar que Devil May Cry 5 já tinha terminado o seu tempo de desenvolvimento e que não iríamos receber mais nada… Eis que damos as boas vindas a mais uma Special Edition!

Curiosamente, este título é um dos primeiros exclusivos para as consolas de nova geração (não vai sair para o PC). Um jogo que em boa verdade, chega numa forma simplesmente fantástica se por ventura tiver uma TV pronta para aproveitar a resolução 4K ou 120Hz que a PlayStation 5 é capaz de oferecer.

Quick-Review

Antes de mais nada, para ter noção do que muda, agora temos Vergil como uma personagem jogável, mais modos de jogos, mais dificuldades, e talvez mais importante que tudo isto, mais opções gráficas. (Esta última novidade é o que para mim mete o mais recente DMC num nível completamente novo! Um Hack and Slash a 120FPS? Em que toda a matança é feita de uma forma completamente fluida? Simplesmente brutal!)

Mas vamos por partes!


Leia aqui a nossa análise original a Devil May Cry 5:


(Análise – PS5) Devil May Cry 5 Special Edition: Será mesmo especial?

Análise Devil May Cry 5

Portanto, se por acaso já jogou DMC 5 na atual geração de consolas ou PC, já sabe o que o jogo vale. Entretanto, se por ventura já jogou alguma Special Edition no universo Devil May Cry, também sabe muito bem que a grande novidade deste jogo é mesmo a possibilidade de jogar na pele do irmão de Dante.

Ou seja, vai jogar o mesmo exato jogo, os mesmos exatos níveis e os mesmos exatos bosses com Vergil.

Então… O jogo é o mesmo? Sim! Mas meus amigos, jogar na pele de Vergil é outro nível!

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Se por ventura já gostava de jogar na pele de Dante, V ou Nero, vai encontrar toda uma nova satisfação com a Yamato na mão. Vergil é rápido, é convencido, e é mortífero. Fazer combos, mudar de armas e desfazer demónios nunca foi tão satisfatório como agora neste DMC 5 SE, e para mim, que sou fã da saga, este jogo está seguramente a conseguir encher-me a alma.

Mas vamos ao que interessa!

Se por acaso já jogou outras Special Editions, sabe como é que Vergil funciona. O irmão de Dante continua a contar com 3 armas (Yamato, Beowolf e Mirage Edge em vez da Force Edge).

No entanto, o seu Devil Trigger é agora bastante diferente! Afinal, agora fazemos summon a um clone que irá tentar imitar tudo o que fizer com o Vergil original! O que claro está, ao bom modo de Naruto (Kage Bushin no jutsu! 😛), vai fazer o dobro do dano enquanto o efeito persistir.

Além disto, temos também a tradicional barra de concentração, algo que muda de uma forma bastante ‘smart’ a maneira como Vergil luta e derrete os inimigos à sua frente. Aliás, a forma como lida com esta barra, irá influenciar muito a forma como irá distribuir porrada durante o jogo. Afinal de contas, ficar quieto a analisar a situação irá ser mais benéfico do que andar a bater nos botões do comando sem dó nem piedade, o que casa perfeitamente com a maneira de ser da personagem em causa.

Curiosamente, uma outra novidade é o facto de ser possível jogar com V ao mesmo tempo que joga com Vergil. Ou seja, é possível retirar o V do nosso corpo ao atravessar o estômago com a Yamato durante alguns segundos, para basicamente utilizar o seu Sin Devil Trigger.

A diferença não está apenas em Vergil!

Devil May Cry 5

Além daquilo que realmente irá chamar os fãs para o jogo… Vergil (duh). Esta nova Special Edition também traz algumas novidades técnicas para as consolas de nova geração. Afinal, a Capcom fez tudo por tudo para tirar mais algumas gotas de sumo ao seu RE Engine, levando a experiência gráfica para um nível completamente diferente.

Os modelos das personagens estão agora mais detalhados, os ambientes mais ‘vivos’, e na verdade, nunca duvidei que estava mesmo a jogar numa PlayStation 5 durante a análise. Ou seja, o objetivo da Capcom ao levar DMC 5 para as novas consolas foi mesmo cumprido.

Dito tudo isto, temos também algumas definições gráficas para moldar o jogo à sua disposição ou poder que a sua TV é capaz de oferecer. Ou seja, pode jogar a 4K e 60FPS, mas também é possível ir um pouco mais longe, visto que é possível também ativar o Ray Tracing com um pequeno custo para o framerate (30FPS).

No entanto, se por ventura tiver uma TV capaz de oferecer 120Hz, é inegável que a melhor experiência é mesmo 1080p a 120FPS. É óbvio que as altas taxas de atualização já não são grande novidade para ninguém, afinal, no mundo dos PCs é basicamente um standard, e até no mundo dos smartphones temos ecrãs de 90Hz, 120Hz e até 144Hz.

Mas estar no sofá da sala a aproveitar 120Hz numa TV de 65” é facilmente outro nível de satisfação… Vale mesmo a pena!

(Atenção! O Ray Tracing é desativado de forma automática se por ventura ligar o modo Turbo (mete o jogo 20% mais rápido) ou escolher a dificuldade Dark Knight).

Conclusão

Na minha opinião, Devil May Cry 5 já era o melhor DMC alguma vez lançado! Sendo muito resumidamente um regresso à glória depois do ‘fail’ de DmC. Por isso, esta Special Edition apenas adiciona uma cereja ao topo do bolo.

Assim, se por acaso tem uma consola de nova geração e quer experimentar Vergil, por mim, este jogo está recomendado. É um dos melhores Hack and Slash da última geração, e com todas as melhorias desta edição, o feeling permanece nas novas consolas da Sony e Microsoft.


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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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