(Análise) Nioh Collection para a PlayStation PS5 (Remaster)

A saga de jogos Nioh não é obviamente para qualquer jogador! Visto que os níveis de dificuldades são por vezes demasiado exigentes para a atual geração, que por sua vez está demasiado habituada a que tudo seja fácil e rápido. Mas é aqui que está a ‘piada’ do jogo, e é por isso que foi um sucesso tão grande nas consolas da Sony.

Um sucesso tal, que até mereceu um remaster para a mais recente consola da gigante Japonesa, a Sony PlayStation 5.



(Análise) Nioh Collection para a PlayStation PS5 (Remaster)

Portanto, apesar de Nioh não ser nem de perto nem de longe, uma das sagas mais populares do domínio Sony PlayStation, Nioh 2 foi um dos jogos mais interessantes do ano passado, sendo lançado originalmente para a PlayStation 4. Um título que mistura um tipo de combate super agressivo, força de vontade para continuar, e claro, a sempre famosa exploração do mapa, necessária para encontrar os tão desejados itens críticos para conseguir passar os bosses super exigentes.

Um jogo muito difícil, que fica ainda mais irritante quando passa pelo YouTube e vê uma série de jogadores a derrotar os bosses sem armadura, e com as armas mais rascas de todo o projeto. Mas é também um jogo que nos ensina a jogar… Sim, é imperdoável se cometer vários erros, mas a cada erro que comete, irá ficar mais forte, e isso é super interessante nesta geração de jogos atual.

Dito tudo isto, como não estamos a falar de jogos recentes, vamos falar de como correu o ‘port’ para a nova consola da Sony.

Ambos os jogos aparecem agora de cara lavada, especialmente Nioh 1, com uma resolução mais alta e tempos de loading quase inexistentes. Nioh 2 também parece estar melhor, mas a sua qualidade gráfica já era tão boa na PS4 Pro, que a única coisa que realmente salta à vista é mesmo os tempos de loading reduzidos.

Dito tudo isto, com os dois jogos lado a lado, é inegável reparar que muita coisa mudou entre o início da saga e o título mais recente.

O que claro está, passa a sensação que Nioh 1 é um jogo incompleto, tal é a obra prima de Nioh 2. Curiosamente, até o “story telling” melhorou na sequela, algo que fica muito mais evidente quando jogamos ambos os jogos, um a seguir ao outro.

Mas isto são comparações que não fazem grande sentido, visto que o estúdio aprendeu muito com Nioh 1, e faz um autêntico all-in em Nioh 2. O jogo mais recente representa a visão que o estúdio sempre teve para a saga, um sonho que fica ainda mais aliciante na PlayStation 5.

Dito tudo isto, o que realmente importa nestes jogos é a jogabilidade!

Antes de mais nada, o combate continua a ser simplesmente brutal! É necessário ter muito cuidado com cada passo que dá, especialmente quando existem inimigos no ecrã. Ou seja, é preciso analisar cada encontro, e encontrar falhas nas defesas! Fraquezas que têm de ser exploradas e que podem não ser óbvias imediatamente.

Dito tudo isto, temos montes de armas e armaduras diferentes, muito loot, Jutsu (técnicas), e Onmyo (magia), o que tudo junto, faz com que exista montes de builds diferentes, prontas a adaptarem-se ao seu estilo de jogo. E claro, se estiver com dificuldades num certo boss, basta mudar tudo ao seu gosto, para voltar a tentar, e tentar e tentar… Até finalmente conseguir.

Cada luta é uma luta, isto é verdade em todo o lado, e Nioh 2 não é exceção. Afinal de contas, nesta saga de jogos, morrer para um boss não é necessariamente um falhanço, mas sim uma oportunidade para melhorar, e voltar a tentar.

Existe online, mas…

Muito resumidamente, é possível pedir ajuda a outros jogadores. Contudo, na grande maioria das vezes, vai apenas utilizar os fantasmas controlados por IA, de jogadores que falharam antes de si.

O que mudou com a PlayStation 5?

O novo comando DualSense é obviamente um ponto positivo, para ambos os remasters. Cada vez que acerta num inimigo, sente a pancada nas mãos. Sendo possível sentir cada ação da personagem no ecrã. O que é simplesmente brutal, e um bom indício para o que está a caminho da consola de nova geração da Sony.

Além de tudo isto, temos ainda de salientar algumas melhorias gráficas. E claro, um óbvio aproveitamento do sistema de armazenamento SSD da consola, visto que ambos os jogos têm tempos de loading extremamente diminutos. (Brutal, quando morre 100x para o mesmo boss, e não precisa de estar a olhar para o ecrã de loading em profundo rage).

Dito tudo isto, se por ventura jogou ambos os jogos na PS4, é provável que não faça muito sentido voltar a jogar na PS5. Mas se nunca jogou Nioh, este ‘pack’ é inegavelmente dinheiro bem gasto.


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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!
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