Como estou farto de dizer, o mundo dos monitores é uma das coisas mais incríveis do mundo dos computadores, porque existem quase todas as formas e feitios possíveis e imaginários, para ir de encontro à procura de todo o tipo de utilizadores.
Especialmente agora que o OLED está finalmente a chegar em força a este mercado, e como tal, além de soluções extremamente interessantes, estamos também a ver mudanças no preço em alternativas que antigamente eram incríveis, mas agora estão um pouco ultrapassadas.
Dito tudo isto, hoje vamos olhar para um dos monitores mais incríveis que a Philips teve o prazer de lançar no mercado, a partir da sua submarca Evnia. Estamos a falar do Evnia 42M2N8900, que como já deve ter percebido pelo título, é um monitor OLED de grandes dimensões.
É no fundo bastante similar ao monitor KTC G42P5 que tive o prazer de analisar há alguns meses atrás, porém, agora com alguns toques mais Premium por parte da Philips e da sua equipa de entusiastas Evnia.
Vamos por partes!
(Análise) Evnia 42M2N8900: OLED até dizer chega!
Um bocado em forma de piada, mas também um bocadinho a sério, quem experimenta OLED, já não quer voltar atrás.
As cores vibrantes, o tempo de resposta incrívelmente rápido, os pretos profundos fruto do facto dos píxeis se desligarem. É tudo “coisinhas” que diz a si mesmo que não são realmente necessárias, mas que trazem uma outra qualidade para a sua vida quando as tem à sua frente. Seja para trabalhar, jogar, ou pura e simplesmente ver séries ou filmes, é outro nível.
Isto é especialmente verdade quando temos outro suporte de software da Philips, bem como a reconhecida tecnologia Ambiglow que nos vai dar uma outra forma de viver o que está a acontecer no ecrã imediatamente à sua frente.
Dito tudo isto, este não é obviamente um monitor barato, visto que tem o seu preço à volta dos 1200€, mesmo vários meses após o seu lançamento. Como tal, tem de ser mesmo uma coisa muito especial para ter o nosso selo de aprovação. Spoiler… É um monitor especial! Não só quando está ligado ao seu PC, mas também quando está ligado a uma consola, ou a uma simples box com o grande objetivo de servir de TV de recurso. Este monitor faz tudo, e como tal, merece ser elogiado.
Especificações Técnicas
Temos assim um monitor equipado com um painel 4K OLED de 42” capaz chegar aos 138 Hz. Com um formato tradicional de TV widescreen 16:9, mas que com este tamanho que quase parece um exagero, é uma excelente ferramenta de multitasking, ao permitir várias janelas abertas lado a lado, suporte a KVM, e ainda possibilidade de utilização de uma doca USB-C capaz de carregar o seu portátil a 90W.
- Brilho: 450 nits
- Tempo de Resposta: 1ms (0.1ms GtG)
- Ângulo de Visualização: 178º
- Contraste: 1.500.00:1
- Cores: DCI-P3: 98.5%, NTSC 110.3%, sRGB 131.3%, Adobe RGB 93.6%
- Conectividade: 2x HDMI 2.1, 1x Display Port 1.4, 4x USB-A, 1x USB-C, 3.5mm
- Colunas: Sim (2x 10W DTS)
- Peso: 12kg
Design e Qualidade de Construção
Não é um monitor muito diferente daquilo que já existe no mercado. Mas, isso também não está errado. Gosto das cores acizentadas espicaçadas deste monitor, e gosto também do seu suporte em “V” feito numa mistura de alumínio com plástico rijo.
Quanto ao monitor em si, temos muito plástico à volta para proteger o vidro do OLED, e temos também um rectângulo bem no centro, onde podemos encontrar os LEDs que dão vida ao sistema Ambilight.
No fundo, não é um monitor estranho, mas, ainda assim, dá um aspeto mais “premium” onde for montado.
Performance
É isto que interessa, e é aqui que este Evnia convence qualquer entusiasta que vai olhar um pouco além das especificações.
A Philips não poupou no painel OLED, temos aqui algo bastante a sério, capaz de passar cores incrivelmente brilhantes, isto mesmo sem HDR ativo. É um mimo jogar um qualquer jogo neste monitor, porque vai ficar completamente imerso naquilo que está a acontecer à sua frente.
Aliás, no meu caso que não tenho um monitor similar para meter no sítio deste quando o pedirem de volta, posso dizer que o Evnia OLED de 42” estragou o gaming para mim.
O seu único lado negativo é o brilho, que pode ser insuficiente em certos ambientes. Mas, pelo menos por enquanto, isso é ainda o normal de qualquer ecrã OLED de grandes dimensões.
Por isso, já sabe, a comprar, tem de garantir que não está num ambiente com demasiado luz ambiente, ou reflexos de janelas ou candeeiros.
Conclusão
Não é um monitor para qualquer tipo de utilizador devido ao seu preço, peso e dimensões. Mas, se tem o dinheiro, e quer subir de nível? Não há como dizer que não. Especialmente se tiver uma consola PS5 ou Xbox Series X para lhe ligar além do seu PC ou Portátil.
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