Consegue imaginar andar a repetir o mesmo dia da sua vida, eternamente? Pois bem, está na hora de quebrar o ciclo! Como? Bem, com uma aventura cheia de adrenalina, cheia de liberdade, e claro, cheia de armas poderosíssimas e técnicas capazes de o meter boquiaberto.
É isto que vai encontrar na estranha ilha de Blackreef, onde uma fissura no espaço-tempo fez com que o mesmo dia se repetisse de forma interminável. O que tem isto de especial? Bem, em Deathloop, vamos ver um assassino (Colt Vahn), contra a líder de uma organização focada no aproveitamento deste fenómeno temporal (Julianna Blake).
Em suma, Colt quer quebrar o ciclo ao matar os 8 líderes da ilha, isto enquanto Julianna tem o objetivo de o parar. Resultado… Uma aventura incrível!
(Análise) Deathloop: Um ciclo interminável de caos!
Portanto, de forma um pouco mais detalhada, para o jogador, vamos viver o mesmo período de 12 horas, vezes sem conta, aproveitando essa mesma “mecânica”, para aprender mais sobre os habitantes da ilha, e claro, os seus segredos. Ah… Além dos segredos, podemos também colecionar algumas armas, alguns poderes, bem como alguns itens, que nos vão ajudar bastante a quebrar o ciclo. (Que nos vão dar muito jeito para o “próximo loop”).
Dito tudo isto, se pensa que a mecânica do ‘loop’ define o jogo, está muito enganado. Temos muita estratégia envolvida, e muitas maneiras de avançar na história. Aliás, o jogo é extremamente dinâmico, adaptando-se à maneira como o jogador mais gosta de viver o ciclo. Ou seja, se gosta de ‘stealth’, força, ande pelos telhados, e pirateie as câmeras de vigilância. Caso contrário, seja um “one man army”, e mate tudo o que apareça pelo seu caminho.
Os “loops” têm de ser utilizados de forma inteligente!
É preciso perceber como tudo funciona, e posteriormente, usar a forma como os ciclos funcionam, para aproveitar o melhor que têm para oferecer. Ou seja, vai ser preciso ir ao mesmo sítio, em alturas diferentes de cada loop, para conseguir meter as mãos em toda a informação. É algo que vai dar jeito, para posteriormente sermos o mais eficientes possível no assassínio dos líderes.
Na verdade, é aqui que está a beleza do jogo! Não há pressa! Se não sabe tudo agora, basta esperar pelo próximo ciclo. Bem, a beleza não está só aqui, visto que os cenários estão realmente bem conseguidos.
Afinal de contas, o design da ilha está simplesmente brutal, com inspirações vindas de um pouco por todo o lado, de várias épocas, para construir uma sociedade elitista, mas acima de tudo… Estranha. É um mundo que deve, e merece, ser explorado como uma galeria de arte.
Conclusão
Deathloop é muito mais do que aquilo que eu estava à espera. É um jogo com um ‘setup’ fora do comum, com uma jogabilidade e mecânicas muito bem conseguidas, e claro, um cenário de cortar a respiração. Não pela fiabilidade gráfica, mas sim pelo design escolhido pela equipa de desenvolvimento, que nos meter num novo e estranho mundo.
É também um jogo que nos permite ser aquilo que realmente somos e queremos ser, ou seja, onde a liberdade é a palavra de ordem. Algo muito interessante, porque acaba por ser um contrassenso Estamos presos num ciclo, mas ainda assim, cheios de liberdade!
Vale a pena!
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