(Análise) Call of Duty – Vanguard: Mais um ano, mais um CoD

(Análise) Call of Duty – Vanguard: Estamos em 2021, e claro, temos um novo Call of Duty! Basicamente, mais um ano, mais um CoD. É uma saga que soma e segue, sempre com um sucesso extraordinário, no campo das vendas, em todas as plataformas em que é lançada.

No entanto, verdade seja dita, em comparação com os últimos Call of Duty’s, CoD: Vanguard parece estar a ser um pouco incapaz de chamar a atenção dos jogadores. Ou seja, de ganhar Hype, e de potencialmente rebentar com os atuais recordes de vendas da saga.

Mas, como é óbvio, isto não significa que não exista aqui uma ‘gema escondida’! Vamos tentar perceber o que vale o mais recente Call of Duty?

Mais um ano, mais um Call of Duty! O que mudou?

Portanto, está a ver FIFA? Que tem uma nova versão todos os anos, para sacar o máximo de dinheiro possível e imaginário aos fãs do ‘desporto rei‘? Pois bem, CoD está cada vez mais parecido ao simulador de futebol mais popular do mercado. No entanto, a estratégia de desenvolvimento aqui usada é completamente diferente, de forma a garantir a qualidade que a saga realmente merece!

Ao fim ao cabo, a Activision aposta em vários estúdios, que trabalham durante 2~3 anos, em cada CoD.

Dito isto, desta vez, Call of Duty 2021 (Vanguard) ficou a cargo da Sledgehammer Games, que por sua vez, tenta meter o seu próprio toque no projeto, diferenciando o título de tudo o resto que tem vindo a ser lançado no mundo dos videojogos.

Resultado? Um CoD com algumas surpresas! Mas vamos por partes.

Campanha

As raízes de CoD estão na primeira e segunda guerra mundial, isto não é novidade para ninguém. No entanto, é uma temática que já foi explorada, e por vezes, parece ‘demasiado mastigada’. Ainda assim, a Sledgehammer Games conseguiu meter o seu próprio toque na campanha de Call of Duty: Vanguard, especialmente na forma como a própria história se desenrola. Afinal, logo no início, somos colocados nas forças especiais formadas logo após a Segunda Guerra Mundial. Em suma, uma equipa de elite convocada para acabar com os resquícios do regime Nazi, enquanto Berlim desmorona.

Assim, Call of Duty: Vanguard faz um esforço tremendo para realmente nos meter na pele de cada personagem, sendo também capaz de passar todas as suas motivações, bem como os seus medos. É uma lufada de ar fresco!

Multiplayer

Entretanto, o sempre muito popular multiplayer de Call of Duty ficou ainda mais interessante e recheado em Vanguard. Aqui não nos podemos esquecer, que Vanguard foi logo integrado no grande sucesso que é Warzone.

Dito tudo isto, temos aqui um modo multiplayer muito interessante, porque a Sledgehammer disponibiliza 20 mapas jogáveis em Call of Duty: Vanguard, a maior coleção de sempre, de lançamento, da saga CoD, onde 16 desses mapas são confrontos 6v6 e outros quatro são 2v2.

Além de tudo isto, Call of Duty: Vanguard adiciona alguns novos modos que vão chamar a atenção dos jogadores. Como é o caso de Patrol Zone, com um único ponto de captura que se move no mapa, o que claro está, mantém a luta constante, um pouco por todo o lado.

Temos também Champion Hill, um novo modo onde temos equipas de 2 ou 3 participantes, que se enfrentam em confrontos cronometrados no estilo de CS:GO ou Valorant. O objetivo é simples, ter mais kills que a equipa inimiga. É como um comeback dos tempos áureos de CS 1.6.

Zombies!

CoD e o modo Zombies… Uma autêntica história de sucesso, que claro está, volta a fazer das suas em Vanguard. No entanto, ao contrário de Cold War, a aposta é notoriamente mais pequena em 2021, com várias mudanças na jogabilidade.

Em suma, se jogar com amigos, vai ser uma experiência muito interessante, graças à mecânica de hub-world, com portais por todo o lado, onde poderá escolher o próximo desafio. Entretanto, se jogar sozinho, é provável que a coisa seja um pouco mais aborrecida.

Conclusão: Vale a pena?

Em suma, se é fã de CoD, Vanguard é uma excelente compra para si. Afinal de contas, apesar da notória falta de ‘hype’, o jogo está muito bem conseguido, sendo capaz de lhe oferecer a ‘dose’ anual de CoD que os fãs da saga tanto gostam, ano após ano.

Como deve ter percebido, não falei grande coisa acerca da jogabilidade… Porque verdade seja dita, pouco ou nada muda relativamente ao que tão bem conhecemos da saga CoD. E ainda bem, é uma receita que funciona muito bem.

É um jogo que inicialmente não impressiona, mas que ao longo do tempo, vai demonstrando o que tem de melhor para oferecer. Não vai revolucionar o género, nem a saga a que pertence, mas tem algumas gemas escondidas, que vão trazer algumas horas de diversão para os jogadores.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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