Quer um portátil cheio de performance para jogar ou trabalhar? Vai ter de olhar sempre para aquilo que a ASUS tem para oferecer nas suas gamas ROG, é mesmo uma fatalidade do destino. Dito isto, na ampla gama de portáteis ASUS, se quer performance, design, e qualidade de construção, esqueça o Scar, e olhe para o ROG Zephyrus M16.
Que máquina!
(Análise) ASUS Zephyrus M16: Menos luzes e mais qualidade!
Especificações Técnicas:
- Ecrã: 16″ QHD+ (2560 x 1600) 16:10, 240Hz, 3ms, IPS, Mini-LED
- Processador: (Até) Intel Core i9-13900H
- Placa Gráfica: (Até) RTX 4090
- Memória RAM: (Até) 32GB de memória RAM DDR5 – 4800 (2 x 16GB)
- Armazenamento: 1TB NVMe SSD PCIe 4.0
- Bateria/Autonomia: 90WHr
- Conectividade:
- 1 x Thunderbolt 4 (DisplayPort / fornecimento de energia=
- 1 x USB 3.2 Gen 2 Type-C suporta DisplayPort / fornecimento de energia
- 2 x USB 3.2 Gen 2 Type-A
- 1 x Leitor de Cartões (microSD) (UHS-II, 312MB/s)
- 1 x HDMI 2.1
- 1 x Combo Audio Jack 3.5mm
- Conectividade Sem fios: Wi-Fi 6E(802.11ax) (Triple band) 2*2
- Peso e Dimensões: 2.3kg / 35.4 x 24.6 x 2.11 ~ 2.29 cm
Portanto, o ASUS ROG Zephyrus M16 aparece com uma melhoria muito significativa na performance, e uma grande diferença no ecrã, que agora é mini-LED, de forma a oferecer muito e bom brilho aos consumidores. Sou honesto, não gosto muito deste tipo de ecrã porque em cenários mais escuros, temos sempre de lidar com o sempre chato ‘bloom’. Mas, em termos de brilho, qualidade de imagem, e fluidez, há poucos rivais para este tipo de monitor. Mas vamos por partes, a começar pelo…
Design e Qualidade de Construção
O Zephyrus M16 aparece num design muito mais sóbrio, capaz de parece super gaming, mas ao mesmo tempo uma máquina de trabalho séria. É uma máquina compacta, e não demasiado pesada. Além disso, temos o regresso da grelha Animatrix, que claro está, só funciona se você quiser, num corpo com pouca iluminação RGB, que dá o aspeto de máquina a sério, em vez de um circo de luzes como começa a ser habitual, até nas gamas mais ‘gamery’ da ASUS.
É um PC que fica bem em qualquer lado, e não chama a atenção só porque sim. (A não ser que queira).
Ecrã
Como disse em cima, temos aqui um ecrã IPS com backlight mini-LED. isto significa uma excelente qualidade e fidelidade de cores, e claro, um brilho absolutamente incrível. Aliás, apesar da compressão da foto em cima, é fácil perceber que o portátil é muito melhor nas cores comparativamente ao monitor que tenho no meu setup do quarto. As cores são mais vibrantes e carregadas, parecem mais vivas!
Porém, como temos um backlight mini-LED, também temos alguns pontos negativos.
O que é um backlight mini-LED? Bem, atrás do painel IPS LCD, temos vários mini pontinhos responsáveis pelo brilho. A ideia do Mini-LED é controlar a iluminação de forma a promover o brilho, eficiência e qualidade de imagem. Mas, ao contrário do OLED, em que cada píxel é responsável pelo seu próprio brilho, aqui temos LEDs (1024 locais de dimming) responsáveis por vários grupos de píxeis. Isto dá origem ao blooming. O que é o bloom? É o que pode ver em cima, naquilo que parece uma “aura” à volta do que está a mexer no teste.
Porém, isto é algo que não vai notar no dia-a-dia, e por isso, não é assim tão importante quanto isso.
Especialmente porque já vi “bloomings” bem piores que este, até em portáteis da ASUS. Mas é uma boa forma de perceber o que cada tecnologia significa, para não ficar apenas e só entusiasmado porque as fabricantes começaram a usar tecnologias “novas”. Nem tudo o que é novo é bom, ou melhor que aquilo que utilizámos no passado.
Esquecendo o ‘blooming’, este ecrã é absolutamente incrível, especialmente em jogos, onde cada frame parece mais vivo que o outro, não fosse este um portátil pensado para o mundo dos videojogos. Aliás, esquecendo as melhorias no CPU e GPU, este é melhor upgrade do Zephyrus M16, ao podermos contar com uma resolução de 2560 * 1600, e um brilho máximo de 1100 nits. (Temos certificação DisplayHDR 1000!)
Apesar do bloom, este ecrã é um mimo!
Performance e Bateria
No campo da performance, a versão de 2023 do ROG Zephyrus consegue ir até a um processador Intel Core i9 13900H, e uma placa gráfica RTX 4090 limitada a 145W, que não é a versão mais poderosa do mundo mobile.
Mas, apesar da limitação térmica e energética da placa gráfica, este portátil é inegavelmente um peso pesado no campo da performance. Seja para produtividade, ou para jogos. Aliás, apesar da limitação em cima, graças a “todo o pacote” o M16 é capaz de ficar por cima de máquinas mais poderosas, como é o Razer Blade 15.
Porém, como é uma máquina fina e compacta, é boa ideia não fazer grandes jogatanas com o portátil ao seu colo. Este vai aquecer, e bem.
Já no campo da bateria, a coisa não é boa nem é má, é assim~assim. Temos uma autonomia média de 5 horas, em uso normal, ou 2 horas e meia em gaming.
Conclusão
O Zephyrus M16 não é um portátil barato, muito longe disso na realidade. Mas, apesar do seu preço, é uma máquina muito bem conseguida, que tenta corresponder ao nível de exigência que os gamers têm de ter ‘on-the-move’. É também uma máquina de trabalho incrível, especialmente quando ligada a um setup decente, com um bom monitor, bom rato e um ótimo teclado.
Não sou de todo o maior fã do mundo dos portáteis gaming, mas se tivesse de escolher um, seria este.
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