Como dissemos no artigo Zenfone 9 – A explosão da ASUS no mundo dos smartphones está a caminho! Se quiser perguntar a uma pessoa completamente aleatória, na rua, se por acaso conhece a ASUS, a resposta vai ser qualquer coisa como “Ah! Aquela fabricante fixe de portáteis?“. Pois bem, existe uma razão para isto… A ASUS sabe muito bem o que está a fazer no mundo dos portáteis, ao ser capaz de oferecer alternativas para todos os gostos, e para todos os preços.
Aliás, nos últimos anos, a ASUS é quem mais tem inovado neste segmento, ao oferecer ofertas especializadas para vários casos de uso, como é o Zephyrus G14 para os jogos, o ZenBook Duo para quem vive da produtividade, e claro, é agora o caso do ASUS ProArt StudioBook 16 OLED, para quem quer ser criativo, e precisa de um parceiro de trabalho poderoso, mas também focado para aquilo que este tipo de utilizador necessita.
Vamos por partes, para falar daquele que é muito provavelmente o melhor portátil alguma vez feito para criadores?
(Análise) Asus ProArt StudioBook 16 OLED
Portanto, na minha mais honesta opinião, temos aqui uma máquina simplesmente incrível para quem quer dar asas à sua imaginação. Afinal de contas, apesar de não apostar tudo o que tem nas especificações técnicas, visto ser possível encontrar máquinas mais poderosas no mercado, apesar de mais caras. Este portátil da ASUS compensa esse ‘problema’ com qualidade de construção, portabilidade, e claro, algumas ferramentas extra que vão fazer a diferença.
É uma máquina simples, mas que se quiser, é também extremamente complexa.
Especificações Técnicas – ASUS ProArt StudioBook 16 (W7600)
- CPU: Intel Core i7-11800H (8C/16T) – Pode ir até ao i9-11900H
- RAM: 32GB (3200 MHz) – Pode ir até aos 64GB
- Armazenamento: 1TB – Pode ir até aos 4TB
- GPU: NVIDIA RTX A3000 – Pode ir até à A5000
- Ecrã: 16” 4K OLED
Design e Qualidade de Construção
Na verdade, em vários aspetos, o mundo dos portáteis é muito parecido ao mundo dos smartphones. Nomeadamente na parte do design… Ao fim ao cabo, à semelhança do mercado de smartphones, a grande maioria dos portáteis comercializados numa dada prateleira ou bancada, são iguaizinhos aos aparelhos à venda na prateleira exatamente ao lado.
No entanto, da mesma forma que a ASUS tenta ser um pouco diferente com as suas gamas de smartphones ROG Phone e Zenfone, no mercado de portáteis também temos muitas alternativas bastante diferentes aquilo que é o chamado ‘normal’. Um dos exemplos mais interessantes está no Zenbook Duo, um portátil que oferece 2 monitores, num formato extremamente simples de 14”.
Pois bem, no caso deste StudioBook, a ASUS implementou um ‘Extra’ na forma de uma roda mecânica, muito similar ao Surface Dial da Microsoft, onde podemos implementar vários tipos de controlos personalizados, para as mais variadas aplicações.
Estamos a falar de um ‘extra’ obviamente mais pensado para a edição de vídeo, ou de fotografia! Completo com uma interface própria, para controlar tudo e mais alguma coisa.
Como deve imaginar, temos de ser nós a completar a experiência, com a ‘rodinha’, por defeito, a conseguir apenas modificar o volume das colunas, ou o brilho do ecrã.
Mas, depois de configurada, em aplicações mais especializadas como é o ambiente Photoshop, pode fazer zoom, rotação, navegar entre camadas, mudar o tamanho dos brushes, mudar o nível de transparência, etc… Tudo no mesmo botão mecânico, por sua vez também capaz de oferecer feedback tátil e um click audível.
Infelizmente, não sou a pessoa mais conhecedora nos programas de edição ‘da moda’, para lhe falar sobre o potencial impacto deste extra, num dia de trabalho. Mas mesmo num uso relativamente normal, foi um botão que utilizei todos os dias.
Por isso, posso garantir que não é um simples ‘Gimmick’! É uma parte integrante da experiência ProArt, e que poderá mesmo elevar o seu nível de produtividade.
Aliás, é nestas coisas que a ASUS se destaca, enquanto outras grandes fabricantes falham. Ao conseguir lançar produtos, com alguns extras de hardware, que posteriormente acabam quase sempre por ter um forte impacto na vida dos utilizadores.
Entretanto, quanto à qualidade de construção, o StudioBook, à primeira vista, parece um portátil perfeitamente normal, como já vimos tantos outros. No entanto, todo o corpo do aparelho é robusto, e pouco ou nada abana ou dobra, tanto na parte do ecrã, como na parte do teclado e touchPad. Além disto, temos uma conectividade de luxo! Ora veja:
Para terminar a parte do design, temos um teclado full size, com excelentes keycaps, e uma qualidade de escrita simplesmente incrível. Como já vos disse várias vezes, um dos meus grandes problemas com as análises de portáteis, é a obrigatoriedade de trocar, durante semanas, ou meses, a minha principal ferramenta de trabalho, por uma outra que pode ser similar, melhor, ou claro, muito pior, principalmente no campo da escrita, um dos campos em que sou mais ‘esquisitinho’.
No entanto, na minha mais honesta opinião, este StudioBook 16 oferece uma das melhores experiências de escrita do mercado. Creio, a par do primeiro ZenBook Duo, um portátil onde a ASUS foi capaz de caprichar, ao oferecer um teclado com um formato estranho, mas com um bom feedback tátil, e um clique audível bastante satisfatório.
Ter a “rodinha” para a edição é bom, mas ter um teclado full size fiável, e rápido, é para mim a cereja no topo do bolo.
Ecrã
Se for um utilizador ‘criativo’, ter um bom ecrã é obviamente uma prioridade, sendo exatamente isto que podemos encontrar no StudioBook da ASUS, visto que temos aqui um painel OLED capaz de oferecer uma resolução nativa de 4K, e claro, como é hábito nas gamas mais altas da ASUS, vem extremamente bem calibrado para uma aferição de cores.
Além disto, temos suporte a 100% da gama de cores DCI-P3, e 97% da gama de cores AdobeRGB.
Um dos melhores ecrãs que poderá encontrar no mundo dos portáteis. O que claro está, sendo OLED, também significa que tem aqui uma máquina para fazer um brilharete no consumo de conteúdo multimédia.
Performance
Centro de Controlo ProArt
PCMark 10
Assim, como já deve ter percebido, um dos grandes pontos fortes do ASUS StudioBook 16, é mesmo o facto de conseguir oferecer um nível de performance simplesmente incrível, a um preço mais baixo, relativamente à sua concorrência direta, como é a gama Creator da MSI, ou a gama MacBook Pro da Apple.
É também uma gama de portáteis capaz de abrir as portas aos fãs dos processadores Intel, e AMD, ao mesmo tempo. Quer uma versão equipada com um processador Ryzen? Está à vontade! Prefere um processador Intel? Está igualmente à vontade. Para fechar o pacote, pode ainda conjugar a sua escolha favorita de CPU, com uma placa gráfica RTX 30, ou RTX AXXXX
Conclusão
Em suma, tudo isto faz com que o StudioBook 16 seja uma das máquinas mais interessantes do mercado, ao conseguir oferecer um excelente equilíbrio entre performance, usabilidade, design, e preço.
Prós
- Um dos melhores ecrãs do mercado
- Perfomance
- Touchpad de qualidade
- Qualidade de Construção
- Conetividade
- Facilidade de upgrade da RAM e Armazenamento SSD
Contras
- Design possivelmente demasiado simples
- Não há Thunderbolt na versão AMD
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