No último ano, temos visto a AMD a voltar ao que era antigamente, uma ameaça constante à Intel.
A nova arquitetura Zen que vemos nos processadores AMD Ryzen conseguiu oferecer concorrência ao domínio que a Intel tem tido nos últimos anos, desde os topo de gama “Threadripper” até aos mais baratos “Ryzen 3”.
Mas agora, a AMD meteu o seu alvo num mercado ainda mais apetecível, o mercado mobile, nomeadamente portáteis.
Discutivelmente o segmento de mercado mais importante no mundo dos computadores, que tem sido dominado pela linha i3, i5 e i7 da Intel, muito devido à fraca concorrência da AMD.
Dito isto, a empresa apresentou 2 processadores mobile, o AMD Ryzen 5 2500U e o AMD Ryzen 7 2700U, pensados para portáteis ultra finos.
Como a empresa disse em Maio, estes processadores são tecnicamente APUs, ou “unidades de processamento acelerado”, que combinam um CPU com um GPU integrado, num único chip.
Neste caso, o Ryzen 5 2500U e o Ryzen 2700U, são CPUs com GPUs Radeon Vega.
Esta é uma vantagem chave da AMD !
Enquanto que a Intel, precisa de um parceiro como a Nvidia para apresentar gráficos de topo, a AMD tem dentro da sua própria casa a solução.
A Intel também produz soluções gráficas, mas seja por causa de patentes ou falta de experiência no ramo, a linha Iris e Intel HD nunca foi algo que um entusiasta tivesse orgulho em usar.
Ambos os processadores são chips de 15W, oferecem 4 cores e 8 threads.
- Ryzen 5 2500U – frequência base de 2.0GHz com boost até aos 3.6GHz
- Ryzen 7 2700U – frequência base de 2.2GHz com boost até aos 3.8GHz
Quanto ao GPU, o 2500U oferece 8 unidades de computação(CU) Radeon Vega com a frequência de 1100MHz, enquanto que o 2700U oferece 10 CUs com a frequência de 1300Mhz.
No papel, estes processadores portam-se bem contra a nova oitava geração da Intel, que foi lançada há um mês, mas temos de esperar pelos benchmarks.
A AMD afirma que os novos processadores oferecem performance dramaticamente superior em comparação com a ultima geração!
- Cerca de 200% mais performance no CPU e 128% no GPU.
Mas lá está, não se deixem enganar por estes números, a ultima geração não era nenhum exemplo de poder computacional.
Conclusão
Receba as notícias Leak no seu e-mail. Carregue aqui para se registar. É grátis!