AMD quer apostar forte nos telemóveis e portáteis!

A AMD parece já ter percebido o que muitos ainda estão a tentar digerir: o futuro da inteligência artificial não está nos data centers, está no nosso bolso e mochila dos utilizadores mais casuais do nosso dia-a-dia.

É exatamente por isso que, segundo o CTO da marca, Mark Papermaster, o caminho está traçado. A aposta está lentamente a passar para os dispositivos equipados com processamento IA local, e é aí que a AMD quer roubar protagonismo à rival NVIDIA.

IA no “edge” é o futuro. A AMD quer liderar.

como saber se um número de telefone o está a tentar enganar

Num mundo onde tudo começou com uma corrida aos supercomputadores para treinar modelos de IA (como é o caso do famoso ChatGPT), parece que a maré começa a virar aos poucos. Ou seja, em vez de depender de servidores distantes (e caros), as grandes empresas já estão a olhar para soluções mais próximas do utilizador.

A computação está a evoluir de forma quase absurda, para levar a IA para dentro das casas dos utilizadores. Aliás, até para dentro dos seus bolsos.

Mais concretamente, segundo Papermaster, os custos (absurdos) de manter e expandir centros de dados vão forçar gigantes como a Microsoft, Meta e Google a repensar a estratégia. A nova aposta? Levar a inteligência artificial para os dispositivos do dia-a-dia: portáteis, tablets e smartphones.

Strix Point e Strix Halo são só o começo

A AMD não está apenas a falar… Já começou a fazer das suas!

Windows 11 AMD Ryzen

As novas linhas de APUs da marca, como Strix Point e Strix Halo, trazem poder de computação suficiente para correr modelos de IA localmente. Ainda não é o suficiente, mas é um início muito interessante para um futuro que não está assim tão longe quanto isso.

Afinal de contas, ao contrário dos processadores de treino de IA da Nvidia, estes chips são mais baratos, mais eficientes e pensados para o utilizador final.

Isto pode ser uma “facada” para a NVIDIA?

A verdade é simples: a Nvidia dominou o mercado do treino de modelos de IA porque chegou primeiro e investiu pesado. Mas quando falamos de inferência (a parte onde os modelos já treinados fazem previsões), o jogo muda. Aqui, a AMD vê uma oportunidade clara de brilhar e fazer frente à sua velha (e gigante) rival verde.

Aliás, a própria Intel, que está agora a passar um mau bocado, já tinha dito que a inferência é o verdadeiro caminho para o futuro da IA. Sendo exatamente por isso que agora temos a AMD a fazer o que é necessário, com hardware real a caminho, e com mais vontade de transformar os “AI PCs” em algo mais do que “coisas estranhas”.

Conclusão

A corrida da IA vai mudar. O foco está a sair dos data centers e a entrar nos dispositivos que usamos todos os dias. Se porventura a AMD conseguir fazer algo de especial neste mercado, podemos estar perante uma empresa capaz de se catapultar no mercado de forma quase inacreditável.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!
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