A AMD lançou a sua gama de processadores Ryzen 5000 (Zen 3) no fim do ano passado. Sendo uma linha de produtos que fez logo um estrondoso sucesso, mas que por várias razões, acabou por sofrer por falta de stock.
Afinal de contas, apesar do facto da AMD ter conseguido meter 1 milhão de processadores no mercado, este esforço não foi suficiente para manter a tendência de crescimento que tem demonstrado nos últimos 3 anos. O que claro está, resultou numa pequena recuperação de quota de mercado por parte da Intel.
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AMD meteu 1 milhão de CPUs Ryzen 5000 no mercado! Mas não foi suficiente…
Portanto, ontem tivemos os primeiros dados reais relativos ao último trimestre do ano passado no mundo dos processadores. Números que mostram uma AMD muito forte, mas uma Intel também capaz de ripostar à cada vez mais forte rival.
Dito tudo isto, a Intel tem agora 80.7% da quota de mercado, enquanto a AMD fica pelos 19.3%. (A AMD tinha 20.1% no trimestre passado).
Ou seja, apesar do crescimento da AMD, que foi capaz de mostrar bons números de vendas no fim do ano passado. É inegável que a empresa está demasiado dependente das linhas de produção da TSMC. Afinal de contas, toda a sua gama de produtos está assente na tecnologia de 7nm da gigante dos semicondutores, o que acabou por dar alguma liberdade à Intel para voltar a crescer.
Caso não saiba, a AMD está neste momento a produzir os SoC para ambas as consolas de nova geração, as novas Radeon RX 6000, os novos Ryzen 5000 (desktop e mobile), e ainda os ‘velhinhos’ Ryzen 3000 originalmente lançados em 2019. Está tudo assente nas linhas de 7nm da TSMC, e por isso, a AMD está a ficar sem soluções… Aliás, caso não saiba, agora que a Intel também chegou a acordo com a TSMC para utilização das linhas de 5nm e 3nm, tudo indica que a AMD poderá mudar-se de malas e bagagens para as linhas da Samsung. Mas isto ainda não passa de rumores.
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