Há alguns anos atrás, nomeadamente na altura em que a AMD lançou os seus primeiros processadores Ryzen (2017), a gigante dos processadores e placas gráficas foi capaz de inovar, e de levar o mercado para a frente, graças a uma grande aposta no aumento do número de núcleos em todas as gamas de preço.
Na altura, a AMD ainda não conseguia oferecer a mesma performance por núcleo, ou por clock, que a Intel conseguia. Porém, enquanto a Intel andava a oferecer processadores quad-core na gama mais alta, a AMD começou a oferecer processadores com 6 núcleos na gama média, e 8 núcleos na gama alta. Isto mudou o paradigma! Fazendo da AMD aquilo que é hoje.
Mas, os tempos voltaram a mudar! A Intel mudou a sua estratégia, ultrapassou as suas dificuldades de produção, e optou por um design híbrido muito parecido ao que podemos encontrar no mundo dos smartphones. O que é um design híbrido? É uma mistura de diferentes núcleos dentro do mesmo pacote. No caso da Intel, são núcleos focados na performance misturados com núcleos focados na eficiência energética.
Pois bem, a AMD também está prestes a entrar neste barco.
AMD está a finalizar o seu primeiro processador híbrido!
Portanto, apesar do facto de tudo indicar que a AMD vai continuar com a mesma estratégia na próxima geração Ryzen 8000, a apostar apenas num aumento de performance por núcleo, tudo indica que a gigante dos processadores já tem uma nova geração pronta a lançar com o nome “Strix Point”. Este vai ser o primeiro processador híbrido da AMD.
O que significa isto?
Pois bem, o processador Strix Point vai contar com uma mistura de núcleos Zen 5 com núcleos Zen 5c. Os primeiros focados na performance enquanto os segundos estão mais focados na eficiência energética. A mistura parece ser de 4 núcleos P com 8 núcleos E. Porém, ainda não existem certezas na parte da memória cache.
Dito tudo isto, é muito provável que a AMD aposte neste tipo de processador primeiramente no mundo mobile, mais concretamente no lado dos portáteis. Especialmente porque os núcleos Zen 5c vão ser muito provavelmente apenas versões mais limitadas dos núcleos Zen 5.
A resultar, e depois de novos desenvolvimentos, vamos também ver esta estratégia no mundo PC Desktop.
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