Ainda usa o Snapchat? Então tem mesmo de ler isto!

Apesar das mensagens e vídeos que são enviados pelo Snapchat desaparecem depois de serem lidos, isto não significa que este conteúdo está seguro contra olhares indiscretos. De acordo com o site Motherboard, esses dados ficam nos servidores do Snapchat. Mesmo que seja por um breve período de tempo! Dito isto, alguns funcionários da Snap utilizaram uma ferramenta especial para acederem a este conteúdo.

O Snapchat está sob um olhar atento dos utilizadores depois das últimas novidades

Através de uma ferramenta chamada SnapLion, criada para ajudar as autoridades a acederem a informações das contas do Snapchat (com uma ordem judicial ou intimação), alguns funcionários do Snap conseguiram aceder aos dados dos clientes. Os snaps que ainda não foram excluídos, os dados de localização, os endereços de e-mail e os números de telemóvel foram vistos supostamente e de forma ilegal por pessoas que trabalham para a empresa. Estas alegações foram feitas por ex-funcionários da Snap.

o Snapchat

No entanto, nem todas as pessoas que trabalham para esta empresa utilizam a ferramenta SnapLion ilegalmente. Normalmente é utilizada apenas pela equipa de segurança do Snapchat. A ideia é encontrar pessoas que criam posts abusivos que intimidam, assediam ou enviam spam a outros membros.

O Snapchat verifica quem usa a ferramenta. Mas, aparentemente, este não é um sistema perfeito. Pelo menos, de acordo com um ex-funcionário. Outra pessoa que costumava trabalhar para Snap disse que ter acesso ao SnapLion era como possuir “as chaves do reino”.

No entanto, também há funcionários que não admitem que a ferramenta SnapLion tenha sido utilizada. Para além disso referem também que a empresa tem um “bom sistema” para evitar que tais coisas ocorram. É normal que nestes casos existem sempre dois lados.

A propósito ou não, o Snap emitiu uma declaração em que afirma manter apenas uma pequena quantidade de dados dos utilizadores. A empresa acrescentou que as suas “políticas e controlos robustos” limitam quem pode ver os dados e qualquer funcionário que veja as informações sem a devida autorização é imediatamente demitido.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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