É provável que ao ler isto se sinta tão velho, que vá já comprar uma bengala! Ainda se lembra dos tempos em que existiam limites pesados nos números de mensagens, ou tinha de pagar por cada SMS enviada?
Ainda se lembra do tempo em que não existiam smartphones, não existiam dados móveis, e andávamos todos com smartphones simples, ou vulgares telemóveis, no bolso, que tinham como figura de destaque o facto de conseguirem reproduzir toques polifónicos? Bem… Vamos relembrar os bons velhos tempos!
Ainda se lembra de receber toques, e usar toques polifónicos?
Antes do primeiro iPhone, em 2007, o mundo dos telemóveis era bem diferente daquilo que é hoje. Não existiam ecrãs sensíveis ao toque, aliás, nem existiam ecrãs a cores! Não tínhamos 30 aparelhos combinados num só (consola, leitor MP3, câmara, etc…), e na realidade, mandar uma simples mensagem, nem que fosse um simples “Olá!”, era coisa para custar 15 ou 20 cêntimos. Ser jovem nos anos 2000 era complicado!
Para tentar dar a volta à coisa, era completamente normal mandar toques a amigos, para depois receber toques de volta. Sim, a nossa comunicação era baseada em deixar o telefone tocar apenas durante 1 ou 2s, para mandar um simples “toque”.
Não existia Facebook, Instagram ou WhatsApp. Na verdade, nem sequer existiam lojas de aplicações!
Já existia Internet, mas era extremamente simples e lenta. Aliás, se quisesse personalizar o seu telemóvel, teria de utilizar aqueles serviços estranhos, que apareciam nas revistas, onde pagava 60 cêntimos + IVA para receber um jogo, um toque, ou um simples papel de parede, fosse este a cores ou a preto e branco.
Ainda se lembra de querer um tom de toque diferente, e porreiro no seu telemóvel, e tentar, a partir destas revistas, fazer download de uma música de Link Park, ou o tema da Missão Impossível. Para depois pagar 2€ por um toque polifónico, que na grande maioria das vezes, não tinha absolutamente nada a ver com a música real?
Esta era a nossa vida! Por isso, se está farto dos smartphones, olhe para trás e veja de onde viemos. O caminho foi longo.
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