Adolescentes voltam as costas ao Facebook. E agora?

Um novo estudo da Pew Research Center divulgado a 31 de maio sugere que, entre os adolescentes, a popularidade do Facebook está a diminuir em favor do YouTube, Instagram e Snapchat.

De acordo com o relatório, intitulado “Adolescentes, Redes Sociais e Tecnologia 2018”, 51 por cento dos entrevistados utilizam o Facebook. No entanto, isto é pouco comparativamente aos 69% dos entrevistados que estão ativos no Snapchat, sendo que o número salta para 72% no Instagram. O maior grupo de utilizadores ativos está no YouTube, com até 85% a utilizarem esta rede de streaming.

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Entretanto, apenas 10% dos adolescentes utilizam o Facebook com maior frequência do que as outras plataformas. Para o Snapchat e o YouTube, esse número é de 35% e 32%, enquanto o Instagram é a plataforma preferida para 15% dos entrevistados. Esta é uma queda relativamente grande para o Facebook, especialmente se olharmos para os valores de 2015.

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Nessa época, o Facebook era utilizado por 71% dos adolescentes e cerca de metade usava o Instagram. O Snapchat era utilizado apenas por 41 por cento dos entrevistados, nessa altura. Ao nível do acesso à Internet, 95% dos adolescentes pretendem ter acesso a um smartphone e 45% estão on-line quase “constantemente”.

Embora não exista nenhuma razão neste relatório, no que diz respeito às razões pelas quais o Facebook caiu, pode estar associado às muitas controvérsias que esta rede social tem vindo a enfrentar.

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Entretanto existem mais dados interessantes a destacar. 45% dos entrevistados acreditam que os efeitos das redes sociais no mundo são insignificantes ou que isso não afeta o mundo de forma nenhuma. Olhando para a parte positiva das das coisas, a maioria dos utilizadores vê as redes sociais como uma forma de obter notícias, conhecer pessoas que seguem a mesma linha de pensamento ou para se ligarem a amigos e familiares.

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De um ponto de vista mais negativo, 27 por cento vêem estes serviços como forma de assédio moral ou para a disseminação de rumores, enquanto 17 por cento dizem que as redes sociais prejudicam os relacionamentos saudáveis. Por outro lado, 15% consideram que isto dá aos adolescentes uma visão irrealista da vida e 14% consideram as redes sociais uma distração ou vício. Já 12% dos adolescentes supostamente não gostam da capacidade das redes sociais em amplificarem os efeitos da pressão de colegas e amigos.

Mais informações e resultados deste estudo podem ser consultados aqui.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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