Adeus aos apoios? Portugal vai ter o combustível mais caro!

Como noticiámos há alguns dias atrás, o atual governo Português está a considerar reduzir consideravalmente, ou acabar mesmo, com alguns dos apoios ainda em cima do preço dos combustíveis fosséis.

Caso não se lembre, devido à crise energética dos anos 2021 e 2022, que também se deveu ao início da guerra na Ucrânia, foi preciso controlar alguns dos preços, o que foi feito a partir da carga fiscal.

Estamos a falar principalmente do congelamento do ISP (Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos) e também da taxa de carbono, que segundo este mesmo governo agora encabeçado por Montenegro e a sua equipa, poderia ter dado 3 mil milhões de euros extra de 2022 até agora.

Mas, como deve imaginar, Portugal não tem, de maneira nenhuma, capacidade de pagar combustíveis a 2€ por litro. Porque, com o fim dos apoios, é exatamente isso que vai acontecer.

• Combustíveis acima dos 2€ por litro. Pode acontecer!

Adeus aos apoios? Portugal vai ter o combustível mais caro! 2€ não é o teto máximo!

Portanto, logo a seguir às declarações do governo, vários especialistas e deputados da oposição vieram a público afirmar que isto era um erro crasso, e que iria sem dúvida alguma ter um forte impacto na nossa economida. Aliás, se os “apoios” atuais deixarem de existir, Portugal passa a ser um dos países com a Gasolina e Gasóleo mais caros da Zona Euro.

De facto, a acontecer, no caso da Gasolina, Portugal fica apenas atrás da Dinamarca e Países Baixos, enquanto no lado do Gasóleo ficamos apenas atrás da Dinamarca, isto dentro da União Europeia.

De quanto é o apoio?

Depois de já ter sido reduzido algumas vezes ao longo do tempo, o desconto anda à volta dos 25~26 cêntimos por litro.

Desta forma, o preço dos combustíveis, já de si bastante elevado mesmo com estes “descontos”, subiria facilmente para os ~1.8€ (1,794€) para o caso do gasóleo simples e ~2€ (1,973) no lado da Gasolina 95 Simples.

Vale ainda a pena salientar que existe a ameaça de uma outra guerra, o que vai obviamente ter um profundo impacto nos preços da energia. Ou seja, este não é, de todo, a altura indicada para mexer nos apoios ainda existentes.

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