Nova aplicação pode acabar mesmo com o Waze?

Vamos imaginar que estamos numa autoestrada e o nevoeiro de repente reduz a visibilidade ao mínimo, tornando impossível para os outros condutores verem o que está à frente. Na maioria dos casos, acabamos por travar, causando assim um grande risco de colisão traseira. Se os outros condutores estiverem a par deste facto, poderão estar preparados e evitar acidentes. É por este motivo que algumas aplicações que nos levam ao nosso destino são muito populares. No entanto pode ter chegado uma aplicação que vai acabar com o Waze.

Nova aplicação pode significar mesmo o fim do Waze?

É verdade que o Waze é das melhores aplicações de sempre. Não dispenso esta app por nada. Isto porque tem uma grande comunidade que reporta com rapidez tudo o que se passa na estrada. É graças a isso que temos informações em tempo real e podemos seguir a nossa rota de forma mais segura.

acabar waze

No entanto, o principal inconveniente no Waze resume-se à forma como enviamos as informações. A menos que utilizemos inteiramente de comandos de voz, que todos sabemos o quão pouco fiáveis são, os condutores precisam de tirar os olhos da estrada e tocarem no smartphone para marcarem a localização de um evento específico.

Este é um grande problema por uma variedade de razões, mas mesmo assim, o Waze continua a ser uma das soluções de navegação.

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Ainda assim, há uma alternativa que acaba de ficar muito melhor e isto pode representar um perigo para o Waze. Dito isto o Here WeGo que é muitas vezes considerado a principal alternativa ao Google Maps, surgiu com uma ideia que reinventa os avisos em tempo real mostrados aos condutores. Já não se baseia em relatórios manuais, como no caso do Waze, mas em avisos automáticos baseados numa grande variedade de fontes. São exemplo disso os sensores já instalados nos veículos de nova geração.

Dito isto, o novo sistema pode ler informações de vários sistemas, incluindo ESP, ABS, travões de emergência, luzes de nevoeiro e perigo, limpa para-brisas, sensores de imagem, e assim por diante. Os dados agregados dos automóveis na estrada são então submetidos a um servidor remoto onde são analisados e depois convertidos em avisos que são encaminhados para outros automobilistas.

Tudo isto foi concebido para ser o mais simples possível, e depende inteiramente de um sistema automático.

Por exemplo, se ligar as luzes de nevoeiro, o HERE pressupõe que está a conduzir numa área com baixa visibilidade e, portanto, recolhe os dados que podem eventualmente gerar um alerta de nevoeiro.

Mas o HERE não se limita a utilizar os sensores de veículos para recolher tais dados. Uma vez que a precisão é fundamental para um sistema deste tipo, baseia-se num grande conjunto de fontes diferentes, incluindo sistemas GPS de automóveis e dispositivos, autoridades rodoviárias oficiais, como agências governamentais, bem como fontes de terceiros e até órgãos de comunicação social.

Mas será que este sistema pode mesmo acabar com o Waze?

Sim e não. Por um lado conta com os sensores dos veículos que comunicam tudo com muita precisão. Assim é interessante enquanto substituto do Waze.

No entanto, o conceito do HERE baseia-se inteiramente num sistema automatizado. Dito isto e apesar da empresa utilizar várias fontes para reduzir a probabilidade de relatos falsos, é provável que eles ainda apareçam ocasionalmente.

 

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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