No mês passado, a Huawei foi apanhada a fazer ‘batota’ nos mais variados testes benchmark! Isto, em vários dos seus topos de gama, onde podemos incluir o P20 e o P20 Pro.
Contudo, foi uma notícia que passou ao lado de muita gente, visto que não foi a primeira, nem será a última a ser apanhada nesta teia da batota… Pois bem, agora, foi a vez da Oppo!
A Oppo também andava a ‘enganar’ os seus consumidores, em pelo menos dois aparelhos.
Onde podemos incluir o seu mais recente topo de gama, Oppo Find X, que já foi retirado da base de dados do benchmark 3DMark, por essa mesma razão.
Em suma, estes telemóveis estão programados para reconhecer a aplicação 3DMark disponível na loja Google Play, pelo seu nome! Assegurando que todos os recursos do sistema se focavam no teste, para garantir uma pontuação melhor.
Ademais, para ter a certeza, a empresa UL, que é responsável pelo benchmark propriamente dito, voltou a testar os aparelhos com uma versão ‘privada’ do 3DMark.
Descobrindo que tanto o Find X como o F7, estavam a pontuar cerca de 41% acima daquilo que é a sua performance real. Na aplicação disponível ao público, apesar dos testes serem rigorosamente os mesmos.
Dito isto, a UL até permite aos fabricantes uma certa otimização na deteção de tarefas pesadas como é um benchmark… Mas procurar pelo nome da aplicação especificamente, e otimizar o seu aparelho consoante o que encontra, é um autêntico exagero.
Especialmente o Oppo Find X, que ocupava a quarta posição no ranking do teste 3DMark Sling Shot Extreme.
Pois bem, a UL já disse publicamente que a Oppo admitiu esta prática:
- “Quando detetamos que o utilizador está a utilizar aplicações como jogos, ou Benchmarks 3D que precisem de mais performance. Permitimos ao SoC correr na sua velocidade máxima, para uma melhor experiência.”
Ou seja, o que está a acontecer na realidade, é diferente da maneira como a Oppo explicou à UL… Dizendo que o telemóvel identifica as aplicações mais exigentes, e que apenas desbloqueia toda a sua potência, nesses momentos.
O que por outras palavras, significa que na maior parte do tempo, o utilizador apenas usufrui de cerca de 70-80% do poder total do aparelho.
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