Como deve saber, o mundo das placas gráficas está novamente a entrar numa tendência de subida de preço nos meses finais de 2021. No entanto, se o preço desceu, muito se deve à jogada da NVIDIA de limitar a performance em mining das RTX 30, ao mesmo tempo que lançou uma gama completamente nova de “processadores focados no mining”! As placas CMP (Crypto Mining Processor), com performances entre os 26 MH/s e 86 MH/s.
Pois bem, a NVIDIA não parece querer ficar pelos 86 MH/s, visto que está prestes a lançar a CMP 170HX, que por sua vez, vai chegar a uns incríveis 164 MH/s.
A NVIDIA tem uma autêntica besta do mining a chegar!
Portanto, enquanto a gama inicial de placas CMP era baseada em GPUS Turing e Ampere que já existiam no mercado, agora temos algo um bocadinho diferente. Afinal, a NVIDIA pegou no GPU GA100, que por sua vez vez, até aqui, apenas deu vida ao acelerador NVIDIA A100.
Um GPU que basicamente tem em si todo o potencial da arquitetura Ampere, 100% desbloqueado. Ou seja, uma super placa gráfica, pronta para o que der e vier. O que no caso do mining, significa uma performance 2x maior, relativamente à placa CMP mais poderosa lançada pela NVIDIA.
Contudo, neste modelo CMP, a NVIDIA optou por limitar um bocado a coisa, focando-se apenas e só na performance mining. Assim, estamos portanto a falar de uma placa com 4400 núcleos CUDA, 8GB de memória HBM2E, e uma conectividade PCIe limitada a Gen 1 x4, de forma a garantir que esta placa é apenas e só usada para mining.
Em termos de consumo de energia, a placa tem um TDP de 250W, ao contar com uma frequência base de 1140MHz, completamente capada pela BIOS. Ou seja, nesta placa, os miners não são ser capazes de mudar as frequências de nada. Curiosamente, o cooler aparenta ser passivo, ou seja, não existem ventoinhas para arrefecimento.
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