Já muito foi dito acerca do novo Vision Pro, os novos óculos / capacete de Realidade Virtual / Realidade Aumentada da Apple, especialmente acerca das suas especificações técnicas, o que claro está, nos leva a falar um pouco das suas capacidades.
Mas, esquecendo aquilo que o produto é capaz de fazer, porque, muito honestamente, pouco ou nada interessa visto que o preço é completamente proibitivo para 90% da população mundial. Com o produto a ser na realidade apenas uma versão ‘Demo’ daquilo que a Apple quer fazer num futuro muito próximo. Vamos olhar para aquilo que a gigante Norte-Americana fez bem, e vai muito provavelmente ficar padrão no mundo da Realidade Virtual nos próximos tempos.
A Apple é cara que dói, mas está a fazer uma coisa bem no VR!
Portanto, os óculos, capacete, o que você quiser chamar ao Vision Pro da Apple, é algo um pouco diferente face a tudo aquilo que já temos no mercado, onde podemos apontar para o PSVR2 da Sony, ou o Meta Quest 3 da gigante responsável pelo Facebook.
Aliás, apesar das capacidades VR, graças a dois ecrãs de resolução 4K, este produto da Apple é algo muito mais próximo daquilo que a Google tentou fazer com o Google Glass, ou a Microsoft tentou fazer com o HoloLens. Só que melhor. Porque além de todas as capacidades de realidade aumentada, que podem ou não ser o futuro do mundo da computação mobile… Temos um produto aparentemente acabado, bem pensado, com utilidade a sério.
Na realidade, este é o primeiro ‘capacete’ VR do planeta que acaba por não separar completamente o utilizador do ambiente que o rodeia. Visto que quem está de fora, continua a conseguir ver a face, e talvez mais importante, os olhos da pessoa.
Óbvio que o Vision Pro da Apple vai ser tudo menos um sucesso. Mas, ainda assim, este lançamento nunca teve o objetivo de esgotar, mas sim mudar um pouco o rumo do mercado. Sendo exatamente por isso que acredito que vamos ter um novo e renovado foco no AR e VR. Bem como produtos mais diferentes daquilo que costuma ser o ‘normal’.
O Vision Pro é estranho, e é caro o suficiente para me dar dores na alma. Mas é também algo que pode realmente mudar a forma como tudo tem vindo a ser feito no mundo mobile.
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