Na semana passada a Bloomberg expôs um contrato entre a Mastercard e a Google. Na prática e conforme avançado por esta agência noticiosa este acordo permite que a Google aceda aos registos das transações offline de pelo menos dois mil milhões de clientes da Mastercard. Pode ler a notÃcia completa aqui.
Entretanto a Mastercard num esclarecimento enviado à Leak explicou que as premissas da notÃcia estão erradas e que de facto não é possÃvel ficarem a conhecer os itens que um consumidor compra numa loja fÃsica ou virtual.
Eis o esclarecimento completo por parte da Mastercard:
“As premissas da notÃcia estão erradas. A forma como a nossa rede trabalha impede-nos de conhecer um-a-um os itens que um consumidor compra, seja numa loja normal, seja numa loja virtual. Nenhuma informação pessoal ou de transação é fornecida, porque só assim podemos assegurar a expectativa de privacidade dos consumidores e dos comerciantes em todo o mundo. Sempre que processamos uma transação, vemos o nome do comerciante e o valor total da compra, nunca elementos especÃficos dessa compra.
Na Mastercard, os nossos serviços de avaliação de media dão aos comerciantes, e aos parceiros que estes entenderem, uma medida da eficácia das suas campanhas de publicidade. Nestes casos, o comerciante dá à Mastecard informação sobre as campanhas que faz, tal como a data de inÃcio e fim da campanha, e nós entregamos ao comerciante a análise de tendência de gastos dentro dessa janela temporal.
Neste serviço, a Mastercard dá aos comerciantes, e aos parceiros que estes entenderem, tendências baseadas em dados agregados e anónimos, tal como a média de cada compra efetuada e volume de vendas. Nós não providenciamos quaisquer tipo de informações que sirvam para rastrear, veicular ou medir a eficácia de campanhas dirigidas individualmente aos consumidores.”
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