De todos os planetas do nosso Sistema Solar, Júpiter é provavelmente o mais interessante de se ver. É apenas uma grande bola de gases em movimento com todos os tipos de cores selvagens. O planeta integra tempestades que poderiam engolir a totalidade da Terra e, embora possamos ver muitas coisas interessantes a acontecer perto dos topos de nuvens do planeta, é muito mais difícil determinar o que está realmente a acontecer dentro do próprio planeta.
Agora, graças a alguns cálculos extravagantes e modelos inspirados nos padrões climáticos da própria Terra, os investigadores têm uma nova teoria que explica a razão pela qual as faixas que podemos ver no planeta Júpiter parecem tão bem organizadas.
No estudo, publicado no The Astrophysical Journal, os cientistas explicam que os jatos do planeta provavelmente são cortados por gases magnetizados no interior do planeta. As correntes de jatos controlam o fluxo de gases ao redor da atmosfera externa do planeta, onde faixas coloridas de amoníaco se movem à volta do planeta. Estes jatos estendem-se por muitos quilómetros, mas param quando atingem os gases magnetizados mais próximos do centro.
Sabemos que as nuvens em Júpiter se estendem por milhares de kms no planeta e graças às observações da sonda Juno da NASA acredita-se que o forte campo magnético do planeta desempenha um papel na importante na forma como elas são organizadas.
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