A humanidade deverá colocar os pés no Planeta Vermelho mais cedo ou mais tarde, e quando o homem finalmente pisar Marte, será como devem imaginar uma ocasião muito importante. No entanto, chegar lá é um desafio de proporções colossais e muitas das projeções mais otimistas estão a começar a parecer descabidas. Apesar de todo o falatório da última década acerca de uma missão tripulada a Marte, há uma boa hipótese de a NASA não conseguir cumprir a meta de levar humanos a Marte na década de 2030.
Já surgiram diversos contratempos na preparação da missão tripulada a Marte, incluindo atrasos na tecnologia de propulsão capaz de levar os humanos até ao planeta num curto espaço de tempo.
Neste momento a NASA tem dois grandes problemas em mãos. O primeiro é a criação de uma nave espacial que leve com segurança uma tripulação a Marte – uma cápsula onde a tripulação viverá durante a longa viagem e um propulsor para a empurrar até ao planeta. O segundo problema é o presidente Donald Trump.
Trump, na sua busca incessante para reverter praticamente tudo que seu antecessor fez, decidiu desviar os recursos da NASA que estavam orientados para a viagem a Marte e reorientá-los para levar o homem à Lua, onde já estivemos. Lembramos que o presidente Barack Obama foi quem inicialmente pediu à NASA que se concentrasse em Marte como o próximo grande marco na exploração espacial, mas Trump quer que os astronautas viajem para mais perto de casa.
O resultado é uma agência que está a dividir a sua atenção entre estes dois objetivos, e isso transforma a missão a Marte, na década de 2030, algo cada vez mais irreal. A NASA já está atrasada na elaboração de um plano para levar os humanos a Marte e o orçamento da agência espacial dificilmente vai ajudar a cumprir este objetivo.
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