Há quatro dias os cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica uniram-se à NASA na esperança de encontrar os restos de um meteorito que caiu no oceano em março. A NASA tinha uma boa ideia acerca de onde a rocha espacial impactou o oceano, mas encontrar qualquer detrito não é uma tarefa nada fácil. Agora parece que a expedição valeu a pena.
A equipa passou sete horas a explorar o fundo do mar na área em que se acredita ter sido o ponto de impacto do meteorito. Para o efeito foram utilizados diversos veÃculos robóticos para analisar o solo oceânico em busca de sinais da rocha especial. Posteriormente reuniram diversos material e utilizaram imãs poderosos para apanharem o que esperavam que fossem restos do meteorito metálico.
No entanto, determinar conclusivamente se uma parte do material era uma sobra de rocha espacial não é nada fácil. É que apesar dos feeds de vÃdeo de alta resolução do leito oceânico é impossÃvel dizer exatamente o que qualquer uma das rochas era antes de as trazerem de volta à superfÃcie.
Quando as amostras saÃram fora da água, a tarefa complicada de as peneirar começou. Marc Fries, da NASA, examinou as várias pedras que foram reunidas e identificou pequenos pedaços de rocha que parecem ser o que procurava.
As rochas são minúsculas, mas incluem caracterÃsticas associadas a um meteorito que sobreviveu à entrada na nossa atmosfera. A brilhante “crosta de fusão” que parece lisa na sua superfÃcie sugere que ela suportou a incrÃvel fricção da atmosfera da Terra antes de eventualmente mergulhar no oceano.
Se as rochas forem, de facto, extraterrestres, será uma grande conquista para a equipa de expedição e uma grande vitória para a ciência.
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